O cientista e a mulher que dá o corpo em troca de "sentimentos"
Estavam os dois a enamorar-se por uma escultura.
Estão os dois apaixonados pelo mesmo quadro.
Ele olhava a pureza da escultura onde o mestre aproveitando a impureza da mármore usou essas impurezas para aperfeiçoar ainda mais a sua escultura.
E foi ali que o desígnio proferido pela Iemanjá que os juntou.
Vim para te encontrar junto desta estátua pareceu ouvir-se.
Vim para te dizer o que sinto por ti.
Tenho que te dizer o que sinto e porque te escolhi.
A estátua em silencio partilhou este momento entre ambos. Do seu silêncio a estátua abençoou os dois...
A Dandalunda, Inaé, Ísis, Janaína, Marabô, Maria, Mucunã, Princesa de Aiocá, Princesa do Mar, Rainha do Mar, Sereia do Mar... Padroeira dos pescadores e dos amores juntou-os
junto á estátua mas só ele ouviu o seu cantar... Ela apenas queria fruir...
Conta-me os seus segredos pensou ele enquanto a olhava e comia com os olhos de forma mais ou menos disfarçada-
Vamos voltar ao inicio pois muitas vezes as experiências precisam de ser repetidas.
Correndo em círculos ele perdeu-se de amores, perseguindo a sua própria cauda pois ela apenas não o queria só tinha algum desejo quiçá por curiosidade pelo descaramento dele...
Mas foi a estátua que os juntou...há e o quadro que ambos amam...
Ninguém disse que o futuro á fácil ou o amor, mas também ninguém disse que seria assim tão difícil...
Ele apenas pensava nas curvas da estátua projectadas na mulher, rejeitando quebra-cabeças até que ela lhe disse que cresciam sentimentos e apenas com eles fruía o homem.
Ele apaixonou-se naquele momento.
Nesse preciso instante a ciência e Deus juntaram-se no corpo e na alma do homem
E ele correu para o início, mas perseguindo caudas que ela lhe oferecia...
Ninguém disse que seria fácil, e foi uma penas ela ter fugido aos sentimentos, ou então apenas o enganou como já fizera no passado, os corpos só são corpos
se não existir mentiras, senão a a Rainha do Mar mais cedo ou mais tarde pune os amores.
Ambos voltaram ao inicio. Ele o da dor...ela...sabemos lá...ela não merece o amor!
segunda-feira, abril 01, 2019
sexta-feira, março 29, 2019
O amor constrói-se aos poucos morrendo aos poucos também!
Podemos-nos apaixonar por outrém num olhar, mas o amor por alguém é algo que se constrói e a fuga para a frente apenas nos torna um fracasso.
O amor é algo que se constrói dia a dia, quando nos ajeitamos no sofá para ver aquele filme, enquanto o outro nos acaricia o cabelo.
O amor é olharmos para o outro e para as suas paixões de vida.
O amor é aos poucos aprender a tolerar aqueles defeitinhos chatos que nos irritam mas que com o decorrer do tempo faz com que a gente veja que podemos amar aquilo que achávamos não ser possível.
O amor é algo que se constrói dia a dia, quando nos ajeitamos no sofá para ver aquele filme, enquanto o outro nos acaricia o cabelo.
O amor é olharmos para o outro e para as suas paixões de vida.
O amor é aos poucos aprender a tolerar aqueles defeitinhos chatos que nos irritam mas que com o decorrer do tempo faz com que a gente veja que podemos amar aquilo que achávamos não ser possível.
O amor é rir daquilo que outrora nos irritava.
Mas se a construção do amor passa por o enfrentar-mos a corrusão do amor também se faz dia a dia.
O amor morre quando não interrompemos uma discussão com um beijo e a prolongamos ferindo o parceiro.
O amor morre quando o orgulho domina mais que o perdão.
O amor morre quando as desculpas ficam, apenas para os corretos e o outro é sempre o culpado.
O amor morre aos poucos quando nos deitamos com alguém tendo outrém na cabeça, mesmo quando nos justificamos que estamos ao lado do nosso "amor".
O amor morre quando se vai perdendo a capacidade de lutar, e o amor vai virando dor pouco a pouco, dor mascarada por momentos de felicidade a sós...caminhando...lendo...
O amor morre quando os erros dos outros viram motivos para termos razão.
O amor morre aos poucos quando o outro não nos valoriza.
O amor morre aos poucos quando deixamos de ser nós próprios e nos escondemos atrás de sorrisos disfarçados.
O amor morre quando o orgulho domina mais que o perdão.
O amor morre quando as desculpas ficam, apenas para os corretos e o outro é sempre o culpado.
O amor morre aos poucos quando nos deitamos com alguém tendo outrém na cabeça, mesmo quando nos justificamos que estamos ao lado do nosso "amor".
O amor morre quando se vai perdendo a capacidade de lutar, e o amor vai virando dor pouco a pouco, dor mascarada por momentos de felicidade a sós...caminhando...lendo...
O amor morre quando os erros dos outros viram motivos para termos razão.
O amor morre aos poucos quando o outro não nos valoriza.
O amor morre aos poucos quando deixamos de ser nós próprios e nos escondemos atrás de sorrisos disfarçados.
O amor morre aos poucos quando perdemos a parceria do outro.
O amor morre aos poucos quando perdemos a generosidade do outro.
O amor morre aos poucos quando perdemos a paciência.
O amor morre aos poucos quando estamos juntos por tudo e nada menos pelos dois.
O amor morre aos poucos quando perdemos a vontade de tentar.
O amor morre aos poucos quando perdemos a generosidade do outro.
O amor morre aos poucos quando perdemos a paciência.
O amor morre aos poucos quando estamos juntos por tudo e nada menos pelos dois.
O amor morre aos poucos quando perdemos a vontade de tentar.
E quando tudo isto se fica apenas no inicio da história o amor passa a ferida, transforma-se em mágoa e discussão, e o que era paz transforma-se em tempestade.
Mas o amor pode pegar fogo se o outro deixar.
Mas o amor pode pegar fogo se o outro deixar.
O amor nunca é uma fuga para a frente, pois outrém virá e tudo se irá reiniciar até a coragem aparecer...até esse dia... um rasto de dor...de amores..
Vendemos o corpo para não vendermos o amor ou o futuro no amor!
O esquecimento
Existe uma hora em que temos que sofrer tudo o que podemos sofrer.
De preferência deitada/o na cama no escuro, esse escuro que percorre o corpo todo ficando alojado na alma.
E somos inúteis, sentimo-nos inúteis; e nada mais faz sentido. Drama, drama e drama.
O outro estará melhor!
Estará?
E damos a nós próprios esse tempo para sentir tristeza e dor.
Não queremos fazer nada nem sair de casa pois o mundo é um grande conjunto de idiotas.
E somos inúteis, sentimo-nos inúteis; e nada mais faz sentido. Drama, drama e drama.
O outro estará melhor!
Estará?
E damos a nós próprios esse tempo para sentir tristeza e dor.
Não queremos fazer nada nem sair de casa pois o mundo é um grande conjunto de idiotas.
Depois é tempo de mudar a rotina com o coração a sangrar de dor, de amor e de paixão.
O despertador toca e o mundo volta a ser real. Mas a dor também foi e é real.
O despertador toca e o mundo volta a ser real. Mas a dor também foi e é real.
Há quem viaje para decidir ou esquecer o amor, essa falsa justificação da necessidade de um tempo quer seja para a fuga em frente quer seja para uma justificação vã e tola.
Numa viagem até daquelas á esquina mais próxima a dor ou o amor parecem distantes, e o peso desaparece um pouco, apesar da tristeza estar instalada nos ossos saindo o seu odor por todos os poros.
Nesses momentos nós não conseguimos morrer de rir de algo pois morremos de chorar por alguém.
Nesses momentos nós não conseguimos morrer de rir de algo pois morremos de chorar por alguém.
A esperança existe, pois, alguém nos disse que os sentimentos cresciam e existiam.
O amor só existe com a esperança e enquanto existir esperança no mundo existe o amor.
A falta de amor leva as pessoas a ficarem azedas, desconfiadas e fechadas nelas próprias.
Outras justificam a companhia pela necessidade de criarem os filhos ou por medo da solidão.
Ocupamos a cabeça com novas actividades fugindo ao destino, enganando o coração até outro amor, outra paixão surgir e de corpo em corpo de alma em alma até termos coragem.
Sempre que os olhos se tocam o coração bate mais forte e o corpo amolece pelo alcool que se ingere para esquecer...
O próximo amor será um velho amor ou um novo corpo a explorar?
Vendemos o corpo para não vendermos o amor ou o futuro no amor!
Um homem pode fazer tudo para esquecer uma mulher, mas nunca esquecerá o seu perfume, os seus paladares de mel, que em tempos os levou a cruzar as estradas como se fossem céus montados em cavalos alados, astronautas do prazer.
Esses pensamentos ficarão para sempre marcados na pele do homem, nunca perdendo prazo de validade. Este é um dos segredos que as mulheres desconhecem, este é uma das grandes falhas do julgamento feminino.
A mulher será sempre o aroma do prazer lembrado e relembrado em imagens e sons que o tempo nunca apaga.
O eterno feminino.
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