segunda-feira, maio 14, 2007

Seduzes-me e embriagas-me a alma!....

Olhar-te é perder-me nas curvas do teu corpo!
Melhor fora outrém e eu não sofreria esta tristeza, esta mágua por não te poder ter!
Olhas-me, mas não me vês!
Outro foi mais longe e conseguiu conquisar teu coração, pois já sou uma pálida imagem no teu passado.
Imobilizado entre dois sois choro olhando a minha sombra, sombra que está só!
Perdida na imensidão dos dias sem ti. Preso por uma corrente de prata fina a um sentimento que
não pode ser real na essência de dois corpos na nossa realidade, na realidade do meu sonho.
Amar-te foi crescer e crescer foi descobrir que a palavra sagrada que pensei ter descoberto
noutra afinal ganhou significado em ti, contigo!
Olho teus olhos que atravessam meu coração, meu corpo olhando para mim não me vendo,
olhando meu corpo e não me encontrando....
Hoje nesta noite fria, nesta terra que não é a minha fiz um poema para te cantar como fazem os
homens às mulheres que querem amar, está frio na alma... como um dia escrevi...
A alheira grita no azeite, o vinho embala-me o sangue, os meus pensamentos estão em ti.
Sabes meu amor! Permite-me que te chame assim! Permite-me que seja sempre assim pois foi
assim que crescí e cresceste em mim... Sabes amor! Já não sou aquilo que fui quando te olhei
pela primeira vez. Já não canto ao mundo palavras de amor, escárnio e maldizer!
Já não acordo a chorar com a metade do coração perdido no nosso momento...
Hoje decididamente não sou feliz mas já não choro!
Importante permissa de alguém que quer ser feliz.
Amo-te!

O cientista e a mulher que dá o corpo em troca de "sentimentos" Estavam os dois a enamorar-se por uma escultura. Estão os dois ...