A dor acompanha-me todos os dias da semana, e duas vezes à segunda.
Hoje doeu muito.
Uma ferida antiga voltou por minutos, dores, milhões de lágrimas já adormecidas, centenas de lenços de papel amarrotados pelo chão elevaram-se na minha alma.
Pensei em ti anjo ruivo.
Anjo, que me ajudas-te com a tua presença, nesse momento, em que o mundo desabava, em que tudo era dor.
Hoje essa dor voltou, por minutos, e dilacerou-me a alma.
Quando estamos sós, a dor, dói mais.
Quando estamos sós, o lamento sufoca-nos a garganta, como um grito no vazio que teima em não sair, mas que é ruidoso na nossa alma.
Até o corpo me dói, as palavras custam a sair, mesmo que de cortesia, num simples olá, bom-dia ou boa-tarde.
A dor acompanha-me todos os dias da semana, e duas vezes à segunda.
Por esta dor eu não contava; bem acho que sim…
Por esta dor eu não esperava; desejo-a à tanto tempo…
Pensei-me livre, mas a dor voltou, por horas, e agora está indo embora como uma brisa que teima em fazer-se sentir.
A dor, já não é de amor, mas de sonhos perdidos, de projectos, de ilusões e sensações.
A dor mostra-me o que o mundo já me disse à muitos anos:
- Que morrerei só como o mundo quer!
E parvo, estúpido até, penso que até para mim poderá ser possível a felicidade,
Mas, mas, mas não!
A dor acompanha-me todos os dias da semana, e duas vezes à segunda.
Hoje doeu muito.
Hoje doeu muito.
Uma ferida antiga voltou por minutos, dores, milhões de lágrimas já adormecidas, centenas de lenços de papel amarrotados pelo chão elevaram-se na minha alma.
Pensei em ti anjo ruivo.
Anjo, que me ajudas-te com a tua presença, nesse momento, em que o mundo desabava, em que tudo era dor.
Hoje essa dor voltou, por minutos, e dilacerou-me a alma.
Quando estamos sós, a dor, dói mais.
Quando estamos sós, o lamento sufoca-nos a garganta, como um grito no vazio que teima em não sair, mas que é ruidoso na nossa alma.
Até o corpo me dói, as palavras custam a sair, mesmo que de cortesia, num simples olá, bom-dia ou boa-tarde.
A dor acompanha-me todos os dias da semana, e duas vezes à segunda.
Por esta dor eu não contava; bem acho que sim…
Por esta dor eu não esperava; desejo-a à tanto tempo…
Pensei-me livre, mas a dor voltou, por horas, e agora está indo embora como uma brisa que teima em fazer-se sentir.
A dor, já não é de amor, mas de sonhos perdidos, de projectos, de ilusões e sensações.
A dor mostra-me o que o mundo já me disse à muitos anos:
- Que morrerei só como o mundo quer!
E parvo, estúpido até, penso que até para mim poderá ser possível a felicidade,
Mas, mas, mas não!
A dor acompanha-me todos os dias da semana, e duas vezes à segunda.
Hoje doeu muito.