terça-feira, agosto 26, 2014


Um dia li que a luz era o primeiro amor da vida, e assim sendo seria o amor a primeira luz do coração.
Mas a primeira lição que aprendemos diz o poeta que é a fome.
A fome pode com toda a facilidade ser saciada.
Mas nem toda a fome...
A fome que é uma sede insaciável. 
A fome que não pode ser extinta.
Essa fome...
É essa fome que nos torna humanos.
A fome do amor!
É essa fome que nos faz existir, a fome que movimenta o mundo, que alimenta a terra com as nossas lágrimas ou com a nossa seiva. 
A fome que não se extingue em momentos de paixão.
A fome que prevalece ainda hoje num quarto na planície alentejana.
A fome que nos faz andar km e km.
A fome que aparece em teu olhar, quando dás a mãozinha.
A fome que um orgasmo projecta.

A fome do amor é a primeira luz da humanidade!

quarta-feira, julho 16, 2014

Tive a rua e o meu quintal.
Tive o mundo inteiro e inúmeras aventuras no que li!
Os escritores foram os senhorios desses sonhos.
Cavalguei no meu cavalo de ferro movido a pedais, rápido como uma seta até que distracções ou deleixos me faziam comer terra e chorar baba e ranho, mas sempre com orgulho de mais uma medalha nos joelhos.
Vivi a doce ilusão da infância…
Hoje a única coisa importante é o tempo entre os segundos. O momento entre o inspirar e o expirar.
Os quartos da dor possuem paredes grossas cercadas por outras mais grossas enfeitadas por arame farpado feito das mágoas…
E não conseguimos saber se está sol ou chuva pois a tempestade impera.
Nesse momento não sentimos as coisas de um jeito normal.
Não sentimos falta do sorriso pois ele magoa pelos sorrisos dados com a pessoa amada, e se os evitarmos deixam de ser reais para nós até que alguém os desperte. Nesse tempo das nossas vidas estamos sempre á espera de tudo e nada, ás vezes sem saber se essa espera é uma sensação agradável ou não...
Um trovão deixa de ser trovão e passa a ser tempestade. A chuva mais uma lágrima na nossa face!
Vivemos na trágica ilusão da realidade!


joaoamorim69

domingo, junho 22, 2014

Se um dia souberes que eu morri, recompensa-me essa rara virtude dizendo que te amei como já não se ama à face da terra.
De forma calma e pacífica, escrevi textos onde a dor, o amor e a saudade foram partilhados por quem me quis ler.
De forma tumultuosa as minhas lágrimas foram tinta que gravaram na minha pele as rugas da saudade e da morte que demora.
Nasci e morri mil vezes.
Morri e renasci mil vezes.
E acalmei no Alentejo de mãos dadas contigo.
Se um dia me deitares no leito da morte sabe que serei sempre teu!

domingo, junho 01, 2014

Serralves em Festa ano 2014


Mais um ano de voluntariado e como fui o primeiro a chegar, pelas 7:30 tive direito a entrevista pela RTP.
O azar foi a perca da minha carteira com docs e tostão!!!!
Mais um dia cinco estrelas para moi!!!!















































O cientista e a mulher que dá o corpo em troca de "sentimentos" Estavam os dois a enamorar-se por uma escultura. Estão os dois ...