quarta-feira, fevereiro 15, 2006

De mim para ti...

As histórias do mundo andam confundidas…

Os pássaros chilreiam devagar…

Silêncios vastíssimos…

E nós deixamos de fazer história.

Abraçamos árvores,
olhamos a guerra como um jogo de amor,
um sonho em que se é capaz de beijar uma cobra,
abraçar um abutre ou dormir com um tigre…

Que bom seria eu poder fugir de crescer para que os problemas continuassem a ser banais,
e que facilmente se resolvem com uma birra…

Justificar os erros com a criança que há em mim…

As minhas mãos tecem velhas palavras que crescem, chegando a ti…

Apagando-se sempre que não me lês…

“Por isso caminho em planaltos ilimitados e sei que existe esperança de harmonia do que tu moldaste a partir do pó com coisas eternas”

Daquele

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Eu

É dificil lidar comigo, talvez porque um dia espero ter uma ideia tão brilhante que eleve o espirito humano a e para outro nível

Grão de areia

Fixei um grão de areia que corria pela praia.
Era perseguido por milhentos outros, mas para mim aquele era especial.
Dourado, volatilizava-se no meio de todos os outros, mas emergia sempre ao alcance da minha vista. Era mais pequeno, mas voava melhor. Era o mais feio, mas tinha mais personalidade. Era o mais só, mas era feliz. Enfim um grão de areia que conheci, e com quem fiz amizade.
Durante esse verão fomos inseparáveis, partilhávamos a mesma toalha, a mesma musica e juntos suávamos ao sol de verão.
Ele tinha uma personalidade rebelde, muitas vezes dissecava-me os meus ledos pensamentos. Constrangia-me os sentimentos, castrava-me os desejos mas docemente acomodava-se em meu peito no fim do dia.
Foi amor, paixão, loucura que nos fez felizes. Um grão de areia dar a felicidade a amizade a um ser humano.
Hoje sinto-me só olhando o pôr-do-sol. Ouve outrem que ficou com o “meu” grão de areia, com o meu amigo.

Sensações de uma mulher só.

O cientista e a mulher que dá o corpo em troca de "sentimentos" Estavam os dois a enamorar-se por uma escultura. Estão os dois ...