quarta-feira, julho 16, 2014

Tive a rua e o meu quintal.
Tive o mundo inteiro e inúmeras aventuras no que li!
Os escritores foram os senhorios desses sonhos.
Cavalguei no meu cavalo de ferro movido a pedais, rápido como uma seta até que distracções ou deleixos me faziam comer terra e chorar baba e ranho, mas sempre com orgulho de mais uma medalha nos joelhos.
Vivi a doce ilusão da infância…
Hoje a única coisa importante é o tempo entre os segundos. O momento entre o inspirar e o expirar.
Os quartos da dor possuem paredes grossas cercadas por outras mais grossas enfeitadas por arame farpado feito das mágoas…
E não conseguimos saber se está sol ou chuva pois a tempestade impera.
Nesse momento não sentimos as coisas de um jeito normal.
Não sentimos falta do sorriso pois ele magoa pelos sorrisos dados com a pessoa amada, e se os evitarmos deixam de ser reais para nós até que alguém os desperte. Nesse tempo das nossas vidas estamos sempre á espera de tudo e nada, ás vezes sem saber se essa espera é uma sensação agradável ou não...
Um trovão deixa de ser trovão e passa a ser tempestade. A chuva mais uma lágrima na nossa face!
Vivemos na trágica ilusão da realidade!


joaoamorim69

O cientista e a mulher que dá o corpo em troca de "sentimentos" Estavam os dois a enamorar-se por uma escultura. Estão os dois ...