quinta-feira, dezembro 13, 2012

O amor verdadeiro é a tempo inteiro...
E isso sufoca...
Quem não ama...
É estar lá um para o outro, principalmente nos dias de dor...
O amor é fundamentalmente invisível...
Não é feito de rosas e jantares românticos...
Não é pensado e camuflado...
O amor é cuidar, proteger e sonhar de mãos dadas com a realidade...
Quem ama luta e arregaça as mangas...
Não dá desculpas para seguir em frente...
Para outra aventura nas redes sociais...
Ou nos bares da moda...
O amor imediato, inconsequente, intenso, imponderado é paixão, atracção, tesão ou simplesmente desejo...
Hoje em dia com os facebooks é fácil imitar o amor...
Até por via da pressão social, dos filmes, das novelas, etc....
Aí somos mais do que perfeitos...
Depois de nova conquista, de novo amor... e só passaram uns dias do anterior...
Que ás vezes durou anos, ou apenas semanas...
“Este novo amor” é o novo motor das nossas vidas...
Desejos de carne vestida de cores...
De roupas da moda...
De arrogâncias travestidas de moralidades e correcções...
Com que mascaramos as falhas da máquina...
Da nossa falta de personalidade que teimamos em não admitir...
Afinal adoptamos o/os amores como também somos adoptados por eles...

quinta-feira, dezembro 06, 2012

Cinco de Dezembro é o Dia Internacional do Voluntário!!!






Aqui estou eu na reunião de agradecimento aos voluntários do Museu de Arte Contemporânea de Serralves.

domingo, dezembro 02, 2012

Se eu pudesse pedir um desejo...
ele seria o nosso primeiro beijo...
a nossa primeira vez...
de novo sem lembranças do que é... 
para sentir o sonho do que foi... 
lindo!

sexta-feira, novembro 23, 2012

A PARTIR DO MÊS DE DEZEMBRO LÁ ESTAREI EU EM SERRALVES AOS FINS DE SEMANA A TOMAR CONTA DE VOCÊS... LOL




quinta-feira, novembro 22, 2012

sexta-feira, outubro 19, 2012






Esta fotografia merece toda a atenção dada a sua particularidade de mostrar a extinta Ponte Pênsil a par da Ponte Luís I o que deverá fazer dela uma raridade fotográfica visto que as duas pontes coexistiram durante um curto período de tempo, entre 1886 e 1887. A imagem foi obtida por George Tait, a partir do local onde é hoje o Jardim do Morro.

quinta-feira, outubro 18, 2012

QUANDO VEMOS UMA NOTA AMASSADA NO CHÃO FICAMOS COM ELA...
ELA NÃO PERDE O SEU VALOR...
QUANDO VEMOS UM SER HUMANO SUJO FUGIMOS DELE...
ELE PERDEU O SEU VALOR...

OU SEREMOS NÓS QUE NÃO TEMOS O VALOR E PENSAMOS SER A NOTA???

JOÃO MOREIRA !!!!

segunda-feira, outubro 01, 2012

olá noite, velha amiga.
olá esqueleto, velho companheiro.
falo convosco, falo comigo, e ouço ambos.
às vezes enquanto durmo a minha pele sente-vos...
o silêncio das vossas vozes é partilhado pelo silêncio do meu sonho...
sonho e sonhos agitados que me fazem caminhar por aqui e por ali...
os sons do silêncio...
em sonhos agitados eu caminhei pela noite dentro...
por ruas estreitas,
por calçadas escorregadias, sob a luz temperada dos candeeiros de ferro.
está frio, meus lábios estão húmidos.
húmidos por sorverem as lágrimas,
húmidos pela tua saliva,
de mel,
de fel...
as minhas mãos foram apunhaladas pela luz da lua...
quiçá a teu mando.
pessoas que me fingem escutar.
pessoas que conversam sem falar.
pessoas que ouvindo sem escutar dizem palavras para me calar.
já escrevi canções e poemas cheios de emoções,
para vozes que nunca as chegaram a cantar,
para mulheres que nunca as souberam escutar...
o som do silêncio é belo,
as rosas curvam-se para rezar,
as ondas em forma de penitência, cumprem, na areia da praia...
a penitência...
eu e tu, tu e ele, as crianças que não fomos, as crianças que não tivemos...
a lua, o sol e deus...
nas palavras que eu escrevi...
um profeta da tristeza...
sussurravam o som do silêncio.
eu sou o joão.

quinta-feira, setembro 20, 2012

UM FUTURO PASSADO!

Não me vês mas sorrio ao ler-te...
Sorriso terno, genuíno...
Congelados que estão os meus lábios de forma tal que se olhasses, te iriam parecer duas gôndolas sobrepostas.
Adoro ler-te.
Mesmo quando os teus textos nada têm de mim... aliás, adoro mais ainda quando os teus textos têm tudo de ti e nada de mais ninguém.
Porém, fecho os olhos e penso que, por uma vez, gostava de te ouvir ao invés de te ler...
Ouvir a tua voz e o tom que tem, de faternal carinho, dizendo o que me deste a ler...
Está calada - comentas, enfadado com os meus "apetites".
Pois bem, seja.
Não insisto e, respeitosamente, engulo a minha petulância, calando-me...
Dormes já, a sono solto, e não te acordo...
Mas sinto-me triste e não gosto...

sexta-feira, setembro 14, 2012

o futuro provavelmente não existe...

o passado já la vai...

a dádiva do presente és tu...

em meu coração, apesar do mau feitio!

segunda-feira, agosto 13, 2012

O sol nascerá e morrerá contigo.

Existe sempre um “mas”…
Existes tu!
O sol que hoje chegou tarde ilumina a minha alma e reconforta o meu corpo…
Da solidão…
Hoje quando tiro uma foto não tenho a sensibilidade de outros tempos…
Ela está contigo…
Hoje quando escrevo, não tenho a alma de outros tempos…
Ela está grudada na tua pele…
Hoje quando rio, os meus olhos estão tristes…
Pois a minha alegria está em ti…
Há lágrimas translúcidas, densas, que percorrem a minha face…
Os meus lábios são rosados, e mesmo assim as lágrimas penetram neles.
Não quero secá-las pois preciso de as recordar em mim.
Pode alguém encontrar-me?

O sol nascerá e morrerá contigo.

sexta-feira, julho 20, 2012

já passaram uns anos desde que pintei esta tela...
o fogo quente versus o frio gelado...
separados pelo que os une... por um cordão de sentimento!
adorei o momento em que acabei a tela!
 
 

domingo, julho 08, 2012



E é por isto que eu AMO ler! O meu Mau Feitio está aqui escarrapachado =)

domingo, julho 01, 2012

apenas um texto nada mais

se um dia me perguntares o porquê?
para que eu possa defini-lo numa só palavra.
eu não saberei como tu dizer.
mas...

numa só palavra.
sem beijos ou abraços...
sem uma só carícia...


se um dia me perguntares o porquê?
para que eu possa defini-lo numa só palavra.
eu não saberei como tu dizer.
mas...

- amo-te!
- perdoa-me!

teria de ser uma destas.

penso em todos os momentos em que me fizeste sorrir...
em todos os momentos que me fizeste chorar!

se a minha vida parasse dois passos atrás, meu sangue não teria nascido noutro ventre...
e renasceria em ti...
inventaria o teu novo sorriso, como uma flor desejando o meu amor...
algo me diz que existe amor aqui e no passado só menti...
pois sempre estive e estou só.
e neste só para sempre te amarei, e para sempre chorarei por ti enquanto sorris para outro.


existem rosas, tulipas e girassóis no meu céu...
as nuvens são o chão dos meus sonhos.
e minhas lágrimas fazem crescer as flores...
os meus amores...
em vivas cores, florescendo no meu, teu céu...

meu amor serias tudo para mim...
eu poderia ser muito para ti...
com teu ventre em flor...
um meu novo amor...
e não seria tão só, em mais um amor...
do teu ventre dor, para nosso esplendor...

mas poderei para sempre amar-te ou tentar o teu perdão...
pelo meio tentarei esquecer...
contar até três e mesmo chorando por ti quero ver-te sorrir...
pelos nossos momentos...
para que eu... talvez um dia... eu possa ser feliz...

mas penso que encontrarei...
o que um dia procurei...
encontrei a montanha...
encontrei o rio...
encontrei as letras que me deram as palavras que compuseram este texto...

e não te encontrei nele apenas por ele...

segunda-feira, junho 18, 2012

Para as crianças que podem ser ou foram crianças, (não falo daquelas a quem a infância foi roubada)...
Tudo é mítico na infância...
O Pai, a mãe, o Pai Natal, o bombeiro, o polícia, o astronauta, etc., etc..
Não são coisas que superem a vida da criança mas torna a vida maior...
Às vezes magnífica...
Mas o mundo continua a dar voltas...
E em muitas pequenas rendições e outras tantas descobertas... ou às vezes em algumas confissões... o que encaramos como verdadeiramente mítico transforma-se apenas num mito… e algumas vezes lágrimas rolam, naquele chorar impulsivo que a criança que fomos tinha e produzia…
A boa noticia, se é que a podemos encarar assim, é que nós encontramos outros mitos para acreditar… como a religião, o amor, a felicidade eterna ou no João…
Vemos o mito pelo que é… de perto e na sua realidade, esquadrinhamos as suas entranhas e descobrimos que também somos mitos para outros, às vezes mais do que gostaríamos de admitir…
Muitas vezes esses mitos deixam-nos prostrados na soleira da porta olhando a rua, esperando… outras vezes ficamos encolhidos no sofá, na cama esperando em silêncio… esperando o seu retorno…
O mito…
A pergunta que muitas vezes sobra, é o porque de ter-mos companheiros, colegas, amigos, parceiros se continuamos a sofrer em solidão e a aprender as mágoas a sós…

sexta-feira, junho 15, 2012

Existem momentos na nossa vida, em que tudo o que podemos fazer no fim do dia, é apagar as luzes, enrolarmo-nos no lençol e jogar a toalha,  hastear a bandeira branca...
Para algumas pessoas este tipo de rendição é dificil de se aceitar... é quase como uma luta a favor da nossa dignidade... lutar até ao fim, de rosto corado, ás vezes até vermelho de revolta... mas nesses momentos, na cama, quando as luzes se apagam e o conforto é encontrado no nosso travesseiro.. surge uma luz... e esse ponto torna-se o início... esvaziamos a nossa mente, e sentimos que o nosso coração ainda bate... navegando por entre baixios rochosos... rendição ou serenidade, paz ou equilibrio... chamem o que quiserem... pois algumas das coisas que nunca pensamos dizer ou fazer, ou até jamais se ter de enfrentar é aquilo que mais precisamos fazer... é a vida... a nossa...
Crescer é aborrecido!
Os dias de biscoitos, de gelados, de gritos, de sonhos, de andar descalço, etc. e tal... fazem o seu oscilante desaparecimento para a escuridão, e a criança que existe em nós não pode, ou, não deve reaparecer, ou manter-se sob pena de ser-mos excluídos socialmente...
A criança que fui, tornou-me pai...
Pai desamparado...
Os sonhos que eu achava que sempre sonharia, deslizaram em silêncio pela porta do meu quarto...
Mas agora com metade da minha vida vivida, na saúde e na doença, no melhor e no pior...
Quando olho o meu passado com um olhar duro e inflexível só tenho uma certeza... o crescimento nunca termina, mas nunca deveria ter deixado de sonhar...

quinta-feira, junho 14, 2012

A ruiva! A morena! O meu sonho! E, eu!...

No meu sonho, eu encontrava-me fechado dentro de um elevador… esse, que se dirigia para a tranquilidade do meu mundo…
Perdido em mil pensamentos, eis que as portas se abrem e entra uma ruiva e uma morena…
Um tormento para a minha alma!
Tormento de desejo é certo…
Até a dormir a minha nicole kidman me procura…
Olhei discretamente para a camisola que meio justa torneava um peito promissor…
Esse, que me tenta a alma… e faz meu corpo vibrar de desejo…
Possuído por ele – o desejo. Esse, quase incontrolável, sonhei, dentro do meu sonho, que te possuía ali mesmo, no elevador do meu sonho...
Tanto sonho…
Enquanto te possuía, a morena tocava-se esperando participar… talvez comigo, talvez contigo, talvez connosco, mas no meu sonho tudo é possível…
O meu sonho, às vezes é tão vivo, tão real que tenho medo que as pessoas o conheçam…e baixei os olhos para não o levar a ti…
Falaste-me de algo banal… há já sei, falaste do frio; e meus olhos logo se dirigiram para o teu peito procurando evidências do mesmo…
Do frio…
Saíste do elevador, mas continuas-te no meu sonho…
Enquanto saías eu olhei as curvas do teu corpo, fixei-me nas tuas pernas, que momentos antes entrelaçavam as minhas dentro do elevador…
Há, falta a morena…
Bem, um sonho de cada vez…
E ela neste sonho não tem espaço…
Já na rua respirei profundamente, olhei uma mota que passava e imaginei-nos nela, contigo a conduzir, enquanto abraçado a ti, explorava as curvas do meu sonho…
Já não chove mas ainda estou húmido!
Maldito sonho, pois não sou teu sonho…
Minha Nicole Kidman….

sábado, junho 02, 2012




















não te darei flores pois seriam memórias de um passado assim que caíssem as pétalas... 
para isso já tenho as lágrimas...

quarta-feira, maio 30, 2012

quarta-feira, maio 16, 2012

sou um simples ser humano...
adoeço e irei morrer...
mas nasci e aprendi a andar de bicicleta, de mota, de carro...
aprendi a apaixonar-me e a chorar as lágrimas da desilusão...
às vezes tento privar-me destas coisas e de muitas outras...
quiçá ir para uma cidade onde ninguém me conheça...
mas no fundo sei que isso não se pode chamar de vida...
tenho muitas memórias minhas e ninguém mas pode tirar...
mas agora quero ter memórias nossas...

terça-feira, maio 15, 2012

a absolvição é a mais forte forma de perdão…
dirão os religiosos…
o perdão total da suspeita e da responsabilidade…
da suspeita de pecado…
da responsabilidade das acções, palavras, omissões…
é a libertação do futuro que foi roubado…
o futuro que o casal não teve…
a absolvição é a forma de lavar o pecado…
a promessa de renascer…
os pecadores…
os melhores aprenderão com os erros…
outros, como eu, serão condenados na sua repetição…
que é amar…
é por aqui que me movo, num tempo que sucedeu o passado e antecede o futuro…
quando olho para trás devo muito a meia dúzia de pessoas, que com uma palavra, ou gesto me saciaram os sentimentos…
os meus textos são farrapos e seda…
seco almas e inundo outras…
sou aliciante e o contrário…
sou noite e luz do dia…
sou manhã e anoitecer…
sou imensas lágrimas e um sorriso…
sou descrença e sonho…
sou confronto, caos e harmonia, nas coisas belas que se elevam nas minhas letras…
sou o virar da página, e a página arrancada…
mas nunca a página marcada…
sou amizade e… nela segurança…
sou eu…
e a dor de quem fica só pode ser esta…
uma rosa tatuada no peito,
com seus espinhos cravados na alma…
ali ao virar da esquina…

segunda-feira, maio 14, 2012

o transcendente João

algures...
lá por cima...
bem acima das nuvens...
mais alto do que o arco-íris...
bem lá no alto,
existe um local mágico.

ouvi falar desse local na minha primeira desilusão de amor...

nesse local mágico,
bem acima do arco íris e ligeiramente abaixo do meu sonho,
aquele que ousarei sonhar,
no dia que te encontrar...
as estrelas brincam com os cometas,
que atrevidamente se escondem atrás de planetas...

algures...
lá por cima...
bem acima das nuvens...
mais alto do que o arco-íris...
bem lá no alto,
existe um local mágico.

nesse local as letras em fila indiana,
esperam o seu lugar, para se transformarem em palavras,
essas em frases,
essas em sentimentos na alma de quem as lê...

essas letras já formaram um nome,
um nome mágico,
que por o ser, se ficou por isso mesmo...

algures...
lá por cima...
bem acima das nuvens...
mais alto do que o arco-íris...
bem lá no alto,
existe um local mágico.

a mais bela palavra de amor escreve-se com o rasto dos cometas,
a mais bela frase de amor, escreve-se no meio das estrelas,
o mais belo sentimento é o meu universo que vive na mulher,
na mulher que amo!

algures...
lá por cima...
bem acima das nuvens...
mais alto do que o arco-íris...
bem lá no alto,
existe um local mágico.

quinta-feira, maio 10, 2012

quando te vi,
não te vi...
senti!
fizeste parar o meu sangue...
bem, parar não diria, mas que abrandou, abrandou...
para logo depois correr muito mais depressa...
fantasiei uma ruiva... uma nicole kidman na minha cama...
fantasiei uma morena... uma angelina jolie na minha cama...
fantasiei uma loira... quiça da europa de leste e também ela na minha cama...
e fantasiei uma cabo-verdiana... também ela na minha cama... para dar cor à minha vida...
dizem que um amor se substitui por outro...
dizem que um amor se esquece odiando a mulher amada...
mas tropeço numa ruiva,
imagino-me com uma morena,
fantasio com a loira...
ou com aquela que seria a mãe das minhas gémeas...
agora estou velho...
as minhas mãos já parecem pergaminho...
o sal de miramar corre-me pela face...
o sol do meu moçambique ferve em meu sangue...
num desejo louco de levar a mulher ao céu na minha cama... na areia da praia...
em todo o lado...
quando te vi,
não te vi...
senti!
fizeste parar o meu sangue...

quarta-feira, maio 09, 2012


Existe uma verdade universal que preciso aceitar...
Que todos nós precisamos aceitar...
Querendo ou não, ela existe, e está presente na nossa vida...

Tudo acaba um dia...

Ninguém gosta de finais, muito menos eu...
Em mim, os finais doem...
Rasgam-me a carne,
Trazem-me a febre,
Fazem doer-me o corpo...
O corpo, que se afasta de mim...
Do meu ser...
Da minha dor...
Tentando esquecer-se que somos um só... 
O meu corpo e eu...

Um final é sempre um final...

O último dia de verão...
A última estrofe...
O último capítulo do livro que me fez voar...

Mas os finais são inevitáveis,
Alguns não me dão escolha...
E eu não consigo dizer adeus!...

Existe uma verdade universal que preciso aceitar...
Que todos nós precisamos aceitar...
Querendo ou não, ela existe, e está presente na nossa vida...

Tudo acaba um dia...

Só não acaba o beijo que nunca te dei...
As noites que me recusaste...
As alvoradas falando de tudo e nada...
O cheiro da tua pele na minha...
A alma do artista, no corpo do poeta, na pele do homem, que sou eu...
O eu, que te deseja de forma embriagada...
O eu que acorda de noite dizendo o teu nome, num ato febril de tesão...
O eu que escreve estas palavras existindo enquanto me lês...
Anulando-se sempre que não existo em ti...

Existe uma verdade universal que preciso aceitar...
Que todos nós precisamos aceitar...
Querendo ou não, ela existe, e está presente na nossa vida...

Tudo acaba um dia...

quinta-feira, abril 26, 2012

as ruivas são como a religião... 
por mais que rezemos não perdemos a fé... 
as loiras são como o pecado...
 pecado cometido com loira nunca é demais... 
as morenas são como a fé... 
às escuras... 
às claras... 
em posição de missionário...
a minha religião é a mulher... 
as mulatas... hummm dão cor ao homem...
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=dqn1cZzm0Lc

terça-feira, abril 24, 2012

a minha alma deambula pelas ruas de Coimbra...
o meu olhar cruza-se com outro olhar...
fascinado acerquei-me de tão belos olhos... e da bela face os acompanha...
fascinado acredito no amor...
arrasto a voz que se embrulha em palavras soltas...
ela sorri...
pergunta-me as horas... enquanto olha a torre da igreja... certificando-se que as minhas horas estão certas pelas dela... pelas do mundo...
nada perdendo pois nada tenho, pergunto-lhe onde podemos tomar um café...
ela segura-me a mão e leva-me para um jardim... senta-mo-nos bebendo a alma um do outro...
dou a conhecer o homem...
ela mostra-me a mulher...
olha para o caderno que trago nas mãos e atrevidamente tira-mo, folheando as páginas, encontrando-me nelas e nos textos que lá escrevi...
um violino toca...
um estudante enamorado aquece a alma da sua amada e o meu corpo estremece... enquanto olho... os olhos verdes... as linhas do rosto que os acompanha e as curvas do corpo dessa divindade... linhas de um corpo, simples e belo... linhas fluídas, como o risco feito pela caneta do artista que descreve um corpo numa folha de papel...
a tarde passa... a noite surge e olha-mo-nos... seguramos a mão e anda-mos pelas ruas encontrando um restaurante... bebericamos um vinho tinto que nos abranda o sangue... que nos mostra que a noite vai ser nossa...
os belos olhos verdes...
acordo...
a cama esta cheia de mim, mas vazia de ti...
sonhei...
um belo sonho...
com uns olhos verdes que jamais sendo meus serão do mundo e a magia que neles existe será entregue ao homem que a conquista...
ás vezes...
ás vezes percorro o mundo olhando-o por uns olhos verdes... chegando a ti que me lês...
não te esqueças que todos os homens merecem encontrar uns olhos verdes, para jamais os esquecerem... para adormecerem neles... para se enamorarem por eles... para os amarem e serem amados... para fazerem amor com eles...
todos os homens nascem para uns olhos verdes... todos os homens renascem neles...
não esqueças este texto...ele é teu olhar... ele é teus olhos verdes...
perdidos algures em Coimbra... sôfregos de paixão... de amor... de tesão...
olhos verdes...

O cientista e a mulher que dá o corpo em troca de "sentimentos" Estavam os dois a enamorar-se por uma escultura. Estão os dois ...