terça-feira, janeiro 26, 2010

Post-Scriptum vulgo P.S. - Escrito Depois


Nos meus textos vivem as palavras, as ideias e a voz imperativa dos meus sentimentos que obviamente como sou gente, mudam!
As redes sociais, eu também lá estou! Dizia eu; as redes sociais, a nova mitologia que assume uma significação essencial ou, talvez melhor, afirma-se como uma verdadeira super-estrutura da mentalidade moderna e da cultura contemporânea. Esta modernidade está a ser uma tradição algo polémica que ao desalojar a tradição imperante, seja ela qual for, desaloja-a para, ceder a outra tradição, que, será outra manifestação de actualidade, levando as nossas mentalidades a perderem o que realmente é importante.
Ufa! Isto para dizer que o amor é importante, e não se encontra nas prateleiras dessas redes devidamente catalogada de imensas perfeições, que somos todos os que por lá paramos; bem todos não pois eu apresento-me como imperfeito.

Post-Scriptum vulgo P.S. - Escrito Depois

A. F. - Alfa Foxtrot



A vida e a obra de um criador são o expoente máximo do seu individualismo, esse que nos corre nas veias.
Hoje a obra, o texto não é individualista pois nele participas tu. Alfa Foxtrot.
Em 2001 por uma fugaz hora voltei a Moçambique, apenas pelo desejo de fuga, mas rapidamente recuperei, hoje tenho sentimentos....
Ontem/hoje e apesar da distancia, voltei à minha terra levando-a a ti. E caminhei pelas praias, pela mata, pelo capim, vi a lua que lá é diferente, imensa... Ouvi o mar, senti os cheiros, embrenhei-me e diluí-me nas cores, mas sempre de mão dada a ti, para me agarrar à realidade e não cair no torpor do desejo, da saudade e do amor.
Contigo viajei 8000 km, contigo fui africano.
Obviamente não sou uma Flor-Bela-Espanca, tal é o fatalismo ou o desespero das minhas palavras.
Ontem fui cozinheiro, aventureiro, guia e sobretudo eu!
Obrigado!
Pela primeira vez, eu tive alguém que me quis ouvir, que me perguntou pela minha terra.
Naquelas horas fui feliz, e, pudera eu estar a teu lado que terias visto a luz nos meus olhos, a tremura dos meus lábios.
Pudera eu estar a teu lado, naquela praia de areia branca que te mostrei, que rasgaria-mos a alvorada para sentires o cheiro do sol acariciando a terra e a tua face.
Pudera eu poder, que te daria a mão nesse momento e juntos perfilados, tal como soldadinhos de chumbo numa parada imaginária prestaria-mos homenagem à eterna Africa.
Obrigada pela tua enorme gentileza.
Uns precisam de bens materias para serem felizes, eu apenas de palavras.

P.S. O convite mantêm-se!

QUERO SER TAMBOR

segunda-feira, janeiro 25, 2010

Tambor está velho de gritar
Oh velho Deus dos homens
deixa-me ser tambor
Corpo e Alma só tambor
Só tambor gritando na noite quente dos trópicos.
Nem flor nascida no mato do desespero
Nem rio correndo para o mar do desespero
Nem zagaia temperada no lume vivo do desespero
Nem mesmo poesia forjada na dor rubra do desespero.
Nem nada!
Só tambor velho de gritar na lua cheia da minha terra
Só tambor de pele curtida ao sol da minha terra
Só tambor cavado nos troncos duros da minha terra.
Eu
Só tambor rebentando o silêncio amargo da Mafalala
Só tambor velho de sentar no batuque da minha terra
Só tambor perdido na escuridão da noite perdida.
Oh velho Deus dos homens
Eu quero ser tambor
e nem rio
e nem flor
e nem zagaia por enquanto
e nem mesmo poesia.
Só tambor ecoando como a canção da força e da vida
Só tambor noite e dia
dia e noite só tambor
Até à consumação da grande festa do batuque!
Oh velho Deus dos homens
deixa-me ser tambor
só tambor!

Poema do Moçambicano
JOSÉ CRAVEIRINHA - Continuando os ecos no mês da Consciência Negra

quinta-feira, janeiro 21, 2010

conspiração

Este texto sou eu.
Estas palavras a minha voz.
A tristeza da caneta apressada, o meu sangue, que abranda quando te olho, quando admiro a tua enorme beleza, quando fico fascinado com o teu peito e com as delicias que são as tuas palavras.
Quem és?
Gostava de te conhecer... reconhecer no mundo.
Olho o jardim de Serralves, e da penumbra liquida emerge uma mulher...
És tu!
Caminhas suavemente, falando com a tua voz suave.
Paro para a ouvir, para te ouvir...
A voz, a tua voz deslumbra as árvores, as outras plantas...
Este texto é para o ouvires enquanto me lês.
Ele sou eu, ele és tu!

quarta-feira, janeiro 20, 2010



Um dia gostava de jantar contigo, calmamente, conversar, conhecer-te, teus sonhos projectos, gostos e sei lá que mais... mas tenho essa vergonha... e ainda nos falta serralves!


Olhei-te!

Olhei-te, mirei-te e acalmei nos teus olhos meigos e suaves.

Pudera eu ser escultor, e, o Evereste não seria suficiente para eu esculpir a tua face.

Pudera eu ser escritor, que, teria que escrever com o meu sangue o texto para retratar os sentimentos que a tua beleza provoca.

Pudera eu ser pintor e a Capela Sistina seria uma banda desenhada depois de eu pintar tua face.

Pudera eu ser fotografo, que imortalizaria tua face para as gerações futuras saberem que tive o privilégio, a honra de te conhecer; e, num fugaz momento da minha simples vida ter privado contigo.

Pudera eu sonhar que tua face preencheria os dias, as noites, de todas as almas, de todas as pessoas, de todos os seres.

Quem és?

A mais bela musa que um homem pode ter!

Anjo R...!

Sim!

Com uma face serena.

Com um olhar meigo.

De voz calma e suave.

De olhos tristes e distantes, ou melancólicos e incríveis.

Pudera eu ser grão de areia que repousaria nas tuas mãos para de lá jamais sair.

Pudera eu explicar ao mundo como me fizeste bem, pelo facto de dizeres olá, no pior momento da minha vida.

Reconhecido?

Sempre, eternamente.

Amigo e fiel para sempre.

Pudera eu construir um castelo de areia, que nele, te colocaria para seres o que jamais serei… feliz!

Pudera, eu, impedir o vento que as torres do teu castelo jamais tombariam.

Pudera eu tocar as tuas mãos que meus olhos se perderiam na sua delicadeza.

Pudera eu desenhar uma linha no céu, que ela representaria todas as tuas curvas e contracurvas, como um estrada de montanha onde voamos numa mota imaginária envolvidos pela beleza dos montes.

Pudera eu saber escrever para encontrar palavras para te descreverem.

Pudera eu ser sol, que o mundo saberia sempre onde estás.

Pudera eu ser lua, que vestiria sempre o teu corpo com meia dúzia dos meus raios.

Pudera eu ser gente, para ter coragem para te dizer que te adoro… e só!

Pudera eu poder que serias feliz!

Feliz serias se eu pudesse poder.

Este texto é só um olá, imortalizado no meu blog.

Beijo anjo.


domingo, janeiro 17, 2010

Idealismo mágico, realismo trágico!



Amei! Chorei!
Acalmei em teus olhos todos os dias pela manhã depois de mais uma noite trágica de sentimentos de uma vida falida.
Acalmei todos os dias ao ouvir a tua voz calma dizer-me: - Bom dia!
Depois de gritos na solidão do meu quarto.
Envergonhei-me quando olhei teu peito, teu corpo, e vi a mulher. Envergonhado refugiei-me numa maior solidão.
Acordei de noite a pensar em ti, levantei-me dias e dias, esperando o teu olhar e enlouqueci, pois entre um beijo falhado e a amizade, eu precisava, eu preciso dessa amizade que teima em não vir, e que eu compreendo.
Um dia, num momento de sã loucura escrevi umas palavras, e descobri que tas queria dizer se me aceitasses numa praia com testemunhas...
Quero a noite em tua pele.
Os teus cheiros de frutos.
Os teus paladares de mel.
Quero ser luz em teu ventre.
E estar sempre, sempre presente.
Simples palavras, para tas dizer nessa praia, olhando teus olhos, sendo testemunhado pelo mar, e pelo mundo...
Se te conheço?
Pouco ou nada!
Se preciso?
Não!
Nem preciso!
És um sonho e os sonhos são perfeitos, são o nosso idealismo mágico!
A minha realidade é um pesadelo, um realismo trágico!

terça-feira, janeiro 12, 2010

As histórias do mundo andam confundidas!...


Milhões de histórias, milhões de vidas...
A minha história não pode ser esquecida, pois nela habitas tu.
Nascemos da água; ela percorre o mundo desde os tempos antigos, por montes e bosques, pelos infinitos oceanos, limitada por margens ou libertada pelas nuvens.
Nascemos da água.
Nas lágrimas de memorias; tristeza ou alegria, a água é só nossa, mostrada ao mundo escondida dele.
Uma gota de água, uma gota de sangue, um rio, uma torrente incontrolável que o tempo ajuda a derrubar as resistencias.
Estar apaixonado muda o mundo, e consome-nos o corpo com a chama qua não se apaga, essa luz penetrante e brilhante como um sol (embora eu só conheça um sol), essa luz foi trancada no meu coração; acho que para sempre.
Essa luz dentro de mim, tem as minhas esperanças, os meus sonhos e os meus medos, esses, que me iluminam a noire na solidão dos lençois.
Olhos as águas do oceano, água que me atemoriza.
Olho a areia e vejo nela a tua face.
Olho os grão de areia e vejo neles os teus seios.
Olhos as irregularidades da praia e vejo nelas as tuas doces curvas.
Fecho os olhos e estou só, pois não sei quem és!
As histórias do mundo andam perdidas...
E nós fazemos história pois és tu o sonho!
Burro daquele que te tendo te deixou ir!
Feliz daquele que te tem!
Se eu fosse feliz, não seria burro!



segunda-feira, janeiro 11, 2010

Daquele


As histórias do mundo andam confundidas...
Os pássaros chilreiam devagar... silêncios vastíssimos; e nós deixamos de fazer história, abraçamos árvores, olhamos a guerra como um jogo de amor, um sonho em que se é capaz de beijar uma cobra, abraçar um abutre ou dormir com um tigre...
Que bom seria fugir de crescer para que os problemas continuassem a ser banais, e que facilmente se resolvem com uma birra...
Justificar os erros com a criança que há em mim...
As minhas mãos tecem velhas palavras que crescem, chegando a ti...
Apagando-as sempre que não me lês...
"Por isso caminho em planaltos ilimitados e sei que existe esperança de harmonia do que tu moldaste a partir do pó com coisas eternas"


Apesar de estarmos em mundos separados dedico-te estas palavras - Anjo Ruivo
Faz um ano que só com a tua presença me ajudaste a viver, obrigado!

domingo, janeiro 10, 2010

The Ugly Truth

Regra número 1: - Nunca critique.

- Nem se for construtivo?

- Nunca. Homens são incapazes de crescer, mudar ou progredir.
Seu crescimento termina quando aprende a usar o tampo da sanita.

E regra número 2: - Ria de qualquer coisa que ele diga.

- E se não for engraçado?

- Isso é irrelevante. Uma risada fingida é como um orgasmo fingido.

- Um orgasmo fingido é bom?

- Não, mas um orgasmo fingido é melhor do que nenhum orgasmo.

- Mas um orgasmo fingido não é um orgasmo.

- Só pra você. Você não é a única pessoa no quarto.

- Regra número 3: - os homens são muito visuais.

- Não mostre conforto e eficiência.

- O que há de errado com conforto e eficiência?

- Nada, e ninguém quer foder com isso.
Precisamos de vestidos de noite, jeans apertados,
e sutiãs que façam os seios dela subirem e falarem: "Olá."

- O comprimento do vestido é muito importante.
Queremos curto o suficiente para vermos as suas coxas,
mas não curto demais que mostre as suas partes íntimas.
Isso quer dizer que você está forçando a barra.

- Acha mesmo?

- Os jeans são pra mostrar a curvatura da sua bunda.
Você já tem a matéria prima.
Só falta melhorar a apresentação.

- Regra número 4: Nunca fale de seus problemas.

- Os homens não escutam e nem se importam.

- Alguns se importam.

- Não, alguns homens fingem que se importam.
Ele é homem.
Se está a fim de você, deve ter pensado em cada orifício seu pelo
menos umas dez vezes.

- Adoro como supõe que os homens tão pervertidos como você.

- Não suponho.Eu sei.
A mulher tem que ser duas pessoas:
A santa e a pecadora.
A bibliotecária e a stripper.
Por um lado, deve afastar o cara com uma indiferença fria,
por outro, tem de ser um tornado de sensualidade provocante.

- Regra número 5: - esqueça as regras anteriores e faça por ser feliz,
viva para o fazer feliz e ele viverá para a fazer feliz.
Pedras no caminho, haverá mesmo muitas, mas se desistirem ao
primeiro monte, se transformarem uma pedra num rochedo, então
é melhor ficarem sós, pois a vida é como é e não como a sonhamos.






sexta-feira, janeiro 01, 2010

Imagina como poderei ser!...

Imagina como poderei ser!...

Sou a lágrima acabada de chorar!...
Sou o último sopro do coração!...

Imagina como poderei ser!...

Sou o suspiro inaudível, apenas para ti!...
O sangue que abranda quando te vejo!...

Imagina como poderei ser!...

Eu nunca poderei imaginar como poderás ser!...
Pois existes perto e longe de mim!...

O cientista e a mulher que dá o corpo em troca de "sentimentos" Estavam os dois a enamorar-se por uma escultura. Estão os dois ...