segunda-feira, fevereiro 27, 2012

coimbra... já vai longe no tempo e continua na minha alma sendo ontem 2 março

Moçambique, Madagascar, Costa Rica, Austrália ou sei lá bem...

Imagino-me a sair da polícia com os meus vasos nas mãos e um sorriso nos lábios...

Imagino-me a entrar num avião cheio de projectos e sonhos, viajando para um destes países, onde o sol bate na face e a pele sabe a sal do mar...

Imagino-te ao meu lado trabalhando comigo para nós; ou pescando, ou trabalhando num bar, junto ao mar, ou, sei lá...

Desde que me pudesse sentar todos os dias a ver o por-do-sol e adormecer olhando um céu estrelado...

Quem és tu que correrias esse risco, junto a mim?

O de uma vida simples mas feliz, com pouco ou nada, mas com a areia nos pés, um sorriso nos lábios, vestida pelo sol e pela lua, numa praia de sol e tentações mil, mas só minha e eu só teu...

Numa vida, a nossa!

Imagino um dia as crianças a ouvir as nossas histórias.

Imagino-me a acordar no calor da noite e a olhar a tua doce face.

Imagino-me a viver os teus sonhos, com um livro na mão para os escrever, e uma maquina fotográfica para os imortalizar.

Imagino-te e não sei quem podes ser, ou que eu gostaria que fosses.

Moçambique, Madagascar, Costa Rica, Austrália ou sei lá bem...

Desde que fosse num areal e lá estivesses...


domingo, fevereiro 26, 2012

São Mamede de Infesta é uma cidade e freguesia portuguesa do concelho de Matosinhos, com 5,21 km² de área e 23 542 habitantes (2001). Densidade: 4 518,6 hab/km². Elevada à categoria de cidade em 2001. Porque São Mamede se chama Infesta?

Diziam os antigos que Infesta era de festa. Mas não é. Infesta vem do português antigo «enfesta», «assomada», lugar elevado. Subida ou costa. S. Mamede é de Infesta por estar na riba encosta que desce até ao Leça. A designação é utilizada pelo menos desde 1706.












foi nesta modesta terra que eu sonhei criar o rebento do meu amor com uma lisboeta durante uma dúzia de anos... sonhei...

quinta-feira, fevereiro 23, 2012

doí amar-te e não te ver à tanto tempo...
a esta hora já podes ser mãe do filho que queria meu...
a esta hora já podes estar casada numa aliança que eu sonhei minha...
a esta hora já podes ter tido...
mas a esta hora ainda me tens!...

segunda-feira, fevereiro 20, 2012

para uma rapariga loira, que passou por mim, e me beijou em silêncio

as estrelas dormem, na sombra dos teus longos e belos cabelos...
o sol brilha por entre eles realçando a sua beleza e a cor dos teus lábios...
os meus...
os meus lábios para ti são anónimos, ou indecisos, ou o sonho...
um daqueles que ve-mos no cinema...
creio que te desejo à mais de uma década...
desde que vi teus longos cabelos flutuarem no azul da tua farda...
a minha hospedeira terrestre...
os teus cabelos brilham na escuridão dos meus olhos...
queimam-me as mãos com o desejo de os tocar...
de te abraçar...
de te beijar e fazer amor e sexo contigo...
como um louco no seu último delírio...
mas se for o último que seja contigo...
com o teu corpo...
realizar-me em ti...
olhar teus olhos...
olhares os meus...
os meus e os teus... os nossos olhos...
olhar-te é ficar á beira de um abismo...
a minha alma veste-se de negro pois não te tenho...
as minhas palpebras desenham os teus cabelos loiros...
e a mulher que há em ti...
uma década após, de te ver como mulher... beijas-te minha face...
eu fazia anos...
terá sido real este meu sonho...
pois eu sonho muito...
e nos meus sonhos a vida é real... e sendo real vivo neles, sem limites...
lembro-me de cheirar os teus cabelos nesses beijos de aniversário...
e esperar que os cheiros se misturassem com os meus...
no vale desconhecido do desejo...
exalas sensualidade com a tua simplicidade...
encantas o mundo enquanto por ele passeias...
e sabes-lo....
nesse dia...
no dia em que ganhei dois dos teus beijos...
quiz abraçar-te... colar teu corpo ao meu...
fundir meus olhos nos teus enquanto minha boca tocava a tua...
e acordei do sonho...
ao longe és estrela de cinema...
és afrodite e rosa silvestre...
és morangos e chantilly...
és espumante num quarto de hotel...
és requinte deitada na areia da praia...
és pecado no banco do meu carro...
és tu rapariga loira...

a mulher loira é mais que uma mulher loira...
é um mistério...
és a loira em minha vida, tão sofrida...
és a paz no final do dia quando te penso...
és o aroma do momento que nossas faces se tocaram...
se eu puder um dia te abraçar...
abraçarei a a felicidade...
se um dia eu te puder beijar...
beijarei a eternidade...
se um dia te fizer rir...
serei teus lábios...
tens pele cor de neve...
olhos timidos mas decididos...
tens um jeitinho de menina mulher...
e sonho-te... gata cheia de malicia...
perigosa, esperta, deliciosa...
desejo teu corpo que parece ter tudo nos devidos lugares...
e imagino-te a usá-lo com perfeição...
a minha fera...
a minha predadora...
e no final do dia...
o sol enterra-se na areia...
temo que a luz se apague...
impedindo-me de continuar a sonhar...
que o mar se afogue...
levando consigo os peixes...
temo que as ruas se pintem de cinzento...
e os teus cabelos loiros sejam so um fragmento do meu sonho...
quem me dera...
eu...
rapariga loira...
te conhecer...
agarrar tua cintura e beijar tua boca...
acariciar tuas ancas e teu peito...
que deveria ser meu por direito...
o direito que reclamo por te ver minha deusa, e eu teu escravo...
talvez um dia eu saiba quem és...
e venhas ao meu encontro...
e reveles teus segredos...
por agora és sonho...
bem vou trabalhar e depois voltar a sonhar...
com a minha rapariga, mulher loira...
que quero beijar..

segunda-feira, fevereiro 13, 2012

o fim é o principio, que sonho não ter fim...
uma página que se vira...
sou e poderia-mos ter sido a tinta fresca, na folha de papel, na areia da praia, no azul do céu, na nossa carne...
sou a capa dura e aquele que procura...
fomos a história, e sonho fazer história...
podia-mos ter criado todos os nomes...
mas espero ser todos os nomes...
somos as pessoas de homero, de bocage, de joão, de pedro paixão...
a nossa história na ponta da caneta...
o mundo o nosso ponto de encontro...
quero contigo ficar com a pele enrugada...
olhar as páginas dos dias...
e um dia mais tarde tirar o pó do livro do meu passado...
que neste momento é recente na minha alma...
hoje "vi-te" e quis fazer guerra e paz, explicar-te a origem do amor e dizer-te como o descrevo...
sou o que tenho... e não tenho nada...
sou a história da dor nas páginas do amor...
sou o nome que já não te lembras...
sou tinta apressada na dor...

segunda-feira, fevereiro 06, 2012

sonho que moçambique seja a minha cama...
e teu corpo molhado a minha travesseira...
à noite por entre velas, e cheiros do fogão, conto-te histórias mil...
as que escrevi durante a tarde, para te embalar à noite...
depois do jantar, juntos na cama de rede...
vemos as gémeas brincar...
olhando as estrelas e as ondas do mar...
deitados na mesma cama...
seguro o teu corpo...
que me embala a alma...
às vezes o teu corpo é de mãe...
às vezes o teu corpo é de amiga e confidente...
às vezes o teu corpo é de mulher... e minha...
na minha cama ardente...
coloca o teu peito na minha boca...
para que a fome não me coma...
sou criança e menino, homem e pai...
das tuas, nossas filhas...
canto para as aconchegar...
enquanto o seu soninho embalo...
canto canções de embalar...
adormecendo até as estrelas com o meu cantar...
por mais poemas que te escreva...
pois mais letras que te envie...
não estás presente em mim...
por repulsa, ou desdém...
por falta de amor e de amizade...
em mim és saudade...
em ti nada sou...
e poetas de nós falarão...
pintores de areia farão a tua pele...
mas o massacre da morte um dia me levará...
sem tua boca ter...
sem ser teu consorte...


domingo, fevereiro 05, 2012

diz-me de forma serena se gostas de mim...
diz-me em turbilhão o valor da paixão...
diz-me em actos de carinho o que a solidão destrói...
torna um desejo meu real...
mostra-me a astúcia da mulher, da guerreira, da mãe, da amiga, da sonhadora e de mim...
dá-me o nosso primeiro beijo...
mas um beijo anunciado...
para eu não sendo apanhado desprevenido...
e te possa desfrutar...
de um beijo que em minha boca desatina...
levando-me à loucura por um momento...
leva-me para a rua...
faz amor só com o olhar...
segura-me depois ternamente...
saboreando o meu beijo quente...
devora os meus sonhos...
arrasta-me pelas muralhas da vida...
deixa-me tactear o teu corpo...
com minha língua quente...
teu corpo ardente...
vertendo a chama do futuro em nós...
e nesta batalha dos nossos sentidos...
de forma obediente...
serei teu para sempre...
deitado no chão sem rumo...
olho-te na parede ausente...
parece que me vais deixar perdido...
ser fantasia do meu coração...
bem no meio do oceano...
neste duelo insano...


o sol beija a tua face...
com razões e saudade...
beijos ternos e suaves...
que revelam a minha tristeza...
navego por entre os raios de sol...
de encontro à lua...
buscando a minha barqueira...
o meu lugar neste mundo...

levo-te flores de saudade...
malmequeres e girassóis...
rosas e tulipas...
margaridas...

busco de forma angustiada, a dor...
dou as boas vindas à melancolia...
e convido-te para um jantar...
num sitio especial...
um jantar rejeitado...
por brigas quase inúteis...
brigas nunca reveladas...
escusadas banalidades em todos os lados...

por entre remadas, encontro um braço de rio, escondido...
diluído na dor...
que bem poderia nunca existir...
bem lá no fundo sabes que te amo...
mas não me amando não queres dizer vai...
bem lá no fundo sonhas com a paixão...
com baforadas de amor...

beijos de criança...
cálidos...
beijos de adeus...
de tudo terminado...
sem nunca ter existido...
e navego perdido em mim...
sonhando que sejas a minha timoneira...
 

 

O cientista e a mulher que dá o corpo em troca de "sentimentos" Estavam os dois a enamorar-se por uma escultura. Estão os dois ...