já li imensos livros e poucos deixei por terminar...
já chorei baba e ranho ao escrever alguns dos meus textos...
muitos já os leram, mas não os descobriram...
uma já os leu, mas não os entendeu...
acho que só eu mesmo, na complexa teia de emoções que habitam em mim, os posso decifrar...
na minha intrínseca confusão de letras os consigo entender...
(P.S.- mental procurar o significado da palavra intrínseca)
será que sou assim tão complicado?...
com os meus medos e as minhas fobias filosóficas?...
será que o meu alter ego se sobrepõe a tudo?
todos os dias luto contra ela e por ela, e ela, me mantêm de plena consciência...
não te posso dizer se é ela que me dita a razão ou o coração a manda ditar...
gostava mesmo um dia de escrever o texto dos textos, e não deixa-los sempre a meio, com palavras por serem ditas...
e imensas sentidas...
será possível eu escrever um texto assim?
ou pegar noutro já a meio?
já estou confuso...
mais uma vez...
às vezes queria escrever gritando, e olhar as palavras e firmarem-se numa simples folha de papel...
outras vezes queria escrevinhar baixinho; com o meu caderninho no teu colo; mas sem que lesses, antes de ser tempo de me leres...
mas as palavras misturam-se no desconforto de um dia...
de uma noite mal dormida...
no desconforto da alma...
e rasgo os olhos de tantos os esfregar...
cego de ti...
desencanta-me a vida, como me desencantam alguns livros, e muitos mais textos meus...
irrita-me a minha servidão aos outros...
acho que mereço ser egoísta...
e querer alguém que esteja ao meu lado na amizade partilhada...
no amor conquistado...
e juro, voltando a jurar que não darei novamente a face...
a outra face...
saudades, inúmeras na minha alma...
mais ainda no meu coração...
a idade não me ensinou a tolerar a dor...
pois na saudade existe dor...
as minhas palavras não transmitem tudo o que o peito encerra...
deixa que te leve...
em meus braços...
embalada na meu amor, na segurança da penumbra na madrugada de todos os dias a meu lado...
quero que sejas a minha neblina, fria e húmida...
que me atrai...
que me faz querer aconchegar-me no teu peito e cheirar-te...
sentir-te e digerir-te...
lentamente...
num sonho meu...
que pode ser teu...
quero nas tuas dores dar-te guarida no meu colo, e sentir que te toco, em breves momentos...
mas profundamente...
para sempre...
esse sempre que tenho gravado desde que te vi, e não te pude nunca dizer na sua plenitude...
para sempre entre os meus lençóis...
húmidos dos nossos corpos...
de lágrimas de felicidade...
e chegarei a ti envolto em névoa...
sentindo-te de perto...
abrindo tua camisa e olhando teu peito...
tocar-te...
roçar-me em ti...
lavar os teus bicos com as minhas lágrimas de felicidade...
e seca-los com minha língua...
deixa-me morder-te um lábio e sugar-te a língua...
e deixar-te responder com teu corpo...
deixa que tuas coxas rocem as minhas faces, enquanto saboreio os teus paladares de mel...
ver e sentir tuas pernas enlaçadas em mim...
enquanto nossos ventres se tocam...
apetece-me segurar tuas ancas para me encaixar melhor...
olhar tuas nádegas, dar-lhes umas palmadas, deixa-las sentirem-se vivas, enquanto gemes...
o encaixe perfeito nas tuas nádegas...
sentir-te húmida ansiando outra vez por mim...
receber teus beijos...
com mais desejo que os anteriores...
sentares-te em mim...
e eu sentir os teus quentes interiores, enquanto te balanças... suavemente...
o ritmo...
olhares fixos um no outro...
espelhos embaciados...
os troncos a moverem-se..
a tua boca na minha e eu murmurar-te ao ouvido:
- amo-te!
já chorei baba e ranho ao escrever alguns dos meus textos...
muitos já os leram, mas não os descobriram...
uma já os leu, mas não os entendeu...
acho que só eu mesmo, na complexa teia de emoções que habitam em mim, os posso decifrar...
na minha intrínseca confusão de letras os consigo entender...
(P.S.- mental procurar o significado da palavra intrínseca)
será que sou assim tão complicado?...
com os meus medos e as minhas fobias filosóficas?...
será que o meu alter ego se sobrepõe a tudo?
todos os dias luto contra ela e por ela, e ela, me mantêm de plena consciência...
não te posso dizer se é ela que me dita a razão ou o coração a manda ditar...
gostava mesmo um dia de escrever o texto dos textos, e não deixa-los sempre a meio, com palavras por serem ditas...
e imensas sentidas...
será possível eu escrever um texto assim?
ou pegar noutro já a meio?
já estou confuso...
mais uma vez...
às vezes queria escrever gritando, e olhar as palavras e firmarem-se numa simples folha de papel...
outras vezes queria escrevinhar baixinho; com o meu caderninho no teu colo; mas sem que lesses, antes de ser tempo de me leres...
mas as palavras misturam-se no desconforto de um dia...
de uma noite mal dormida...
no desconforto da alma...
e rasgo os olhos de tantos os esfregar...
cego de ti...
desencanta-me a vida, como me desencantam alguns livros, e muitos mais textos meus...
irrita-me a minha servidão aos outros...
acho que mereço ser egoísta...
e querer alguém que esteja ao meu lado na amizade partilhada...
no amor conquistado...
e juro, voltando a jurar que não darei novamente a face...
a outra face...
saudades, inúmeras na minha alma...
mais ainda no meu coração...
a idade não me ensinou a tolerar a dor...
pois na saudade existe dor...
as minhas palavras não transmitem tudo o que o peito encerra...
deixa que te leve...
em meus braços...
embalada na meu amor, na segurança da penumbra na madrugada de todos os dias a meu lado...
quero que sejas a minha neblina, fria e húmida...
que me atrai...
que me faz querer aconchegar-me no teu peito e cheirar-te...
sentir-te e digerir-te...
lentamente...
num sonho meu...
que pode ser teu...
quero nas tuas dores dar-te guarida no meu colo, e sentir que te toco, em breves momentos...
mas profundamente...
para sempre...
esse sempre que tenho gravado desde que te vi, e não te pude nunca dizer na sua plenitude...
para sempre entre os meus lençóis...
húmidos dos nossos corpos...
de lágrimas de felicidade...
e chegarei a ti envolto em névoa...
sentindo-te de perto...
abrindo tua camisa e olhando teu peito...
tocar-te...
roçar-me em ti...
lavar os teus bicos com as minhas lágrimas de felicidade...
e seca-los com minha língua...
deixa-me morder-te um lábio e sugar-te a língua...
e deixar-te responder com teu corpo...
deixa que tuas coxas rocem as minhas faces, enquanto saboreio os teus paladares de mel...
ver e sentir tuas pernas enlaçadas em mim...
enquanto nossos ventres se tocam...
apetece-me segurar tuas ancas para me encaixar melhor...
olhar tuas nádegas, dar-lhes umas palmadas, deixa-las sentirem-se vivas, enquanto gemes...
o encaixe perfeito nas tuas nádegas...
sentir-te húmida ansiando outra vez por mim...
receber teus beijos...
com mais desejo que os anteriores...
sentares-te em mim...
e eu sentir os teus quentes interiores, enquanto te balanças... suavemente...
o ritmo...
olhares fixos um no outro...
espelhos embaciados...
os troncos a moverem-se..
a tua boca na minha e eu murmurar-te ao ouvido:
- amo-te!