quinta-feira, janeiro 31, 2008

O Meu coração morre sozinho!

O meu coração morre sozinho!
Como o mundo quer!...
Falamos de, e de fazer amor.
Inventamos as nossas vidas, dá-mos as mãos.
É meio dia.
Um tecto azul-claro.
Eu deitado na cama a pensar.
Livros, folhas pelo chão, restos de dias anteriores por todo o lado, cabelos molhados, beijos acabados de dar!
Ouve!
Eras capaz capaz de me receber nos teus braços? Numa cama fresca, no meio de uma floresta?
Que almoço me servirias? No chão que da sala que não temos, os dois de pernas nuas, sem fome, com a clássica a acalmar os sentidos.
Se eu tivesse maneira de desenhar estas coisas com nuvens no céu, para te mostrar o que estou estamos a perder? Seria bom. Eu estaria bem, aqui ou além, mas menos longe de ti!..
Se um dia eu te encontrar só, numa praia de areia branca, numa noite de verão, tu com a tua camisola branca, de algodão, lavada em lágrimas, o que aconteceria se houvesse uma oportunidade, se fosse necessário deixar de pensar para estar junto de ti e tu de mim, a ouvir-te e a ouvires-me falar, sabendo ambos que me apareces-te e uma dada altura da vida, vinda de não sei bem de onde, cheia de empenho, de lágrimas, de objectivos, reais e impostos para apagar os sentimentos, cheia de vontades e de pressas. Uma menina mulher de tez rosada, de lábios secos de tanto chamar em silêncio.
De onde vieste?
Dá-me um pouco da tua alma para eu guardar durante a restante metade da minha vida...
Ás vezes sinto-me um cadáver velho a ser inspeccionado, sinto-me desfalecer, passando horas inteiras á chuva sonhando por alguém que estivesse do outro lado do mundo, mesmo não estando á minha espera, mas que gostasse de mim pelo que sou e não pelo que represento.
Ás vezes sou assim!...

Imenso

O cientista e a mulher que dá o corpo em troca de "sentimentos" Estavam os dois a enamorar-se por uma escultura. Estão os dois ...