quinta-feira, junho 21, 2012
segunda-feira, junho 18, 2012
Para as crianças que podem ser ou foram crianças, (não falo daquelas a quem a infância foi roubada)...
Tudo é mítico na infância...
O Pai, a mãe, o Pai Natal, o bombeiro, o polícia, o astronauta, etc., etc..
Não são coisas que superem a vida da criança mas torna a vida maior...
Às vezes magnífica...
Mas o mundo continua a dar voltas...
E em muitas pequenas rendições e outras tantas descobertas... ou às
vezes em algumas confissões... o que encaramos como verdadeiramente
mítico transforma-se apenas num mito… e algumas vezes lágrimas rolam,
naquele chorar impulsivo que a criança que fomos tinha e produzia…
A
boa noticia, se é que a podemos encarar assim, é que nós encontramos
outros mitos para acreditar… como a religião, o amor, a felicidade
eterna ou no João…
Vemos o mito pelo que é… de perto e na sua
realidade, esquadrinhamos as suas entranhas e descobrimos que também
somos mitos para outros, às vezes mais do que gostaríamos de admitir…
Muitas vezes esses mitos deixam-nos prostrados na soleira da porta
olhando a rua, esperando… outras vezes ficamos encolhidos no sofá, na
cama esperando em silêncio… esperando o seu retorno…
O mito…
A
pergunta que muitas vezes sobra, é o porque de ter-mos companheiros,
colegas, amigos, parceiros se continuamos a sofrer em solidão e a
aprender as mágoas a sós…
sexta-feira, junho 15, 2012
Existem
momentos na nossa vida, em que tudo o que podemos fazer no fim do dia, é
apagar as luzes, enrolarmo-nos no lençol e jogar a toalha, hastear a
bandeira branca...
Para algumas pessoas este tipo de rendição é
dificil de se aceitar... é quase como uma luta a favor da nossa
dignidade... lutar até ao fim, de rosto corado, ás vezes até vermelho de
revolta... mas nesses momentos, na cama, quando
as luzes se apagam e o conforto é encontrado no nosso travesseiro..
surge uma luz... e esse ponto torna-se o início... esvaziamos a nossa
mente, e sentimos que o nosso coração ainda bate... navegando por entre
baixios rochosos... rendição ou serenidade, paz ou equilibrio... chamem o
que quiserem... pois algumas das coisas que nunca pensamos dizer ou
fazer, ou até jamais se ter de enfrentar é aquilo que mais precisamos
fazer... é a vida... a nossa...
Crescer é aborrecido!
Os dias de biscoitos, de gelados, de gritos, de sonhos, de andar
descalço, etc. e tal... fazem o seu oscilante desaparecimento para a
escuridão, e a criança que existe em nós não pode, ou, não deve
reaparecer, ou manter-se sob pena de ser-mos excluídos socialmente...
A criança que fui, tornou-me pai...
Pai desamparado...
Os sonhos que eu achava que sempre sonharia, deslizaram em silêncio pela porta do meu quarto...
Mas agora com metade da minha vida vivida, na saúde e na doença, no melhor e no pior...
Quando olho o meu passado com um olhar duro e inflexível só tenho uma
certeza... o crescimento nunca termina, mas nunca deveria ter deixado de
sonhar...
quinta-feira, junho 14, 2012
A ruiva! A morena! O meu sonho! E, eu!...
No meu sonho, eu encontrava-me fechado dentro de um elevador… esse, que se dirigia para a tranquilidade do meu mundo…
Perdido em mil pensamentos, eis que as portas se abrem e entra uma ruiva e uma morena…
Um tormento para a minha alma!
Tormento de desejo é certo…
Até a dormir a minha nicole kidman me procura…
Olhei discretamente para a camisola que meio justa torneava um peito promissor…
Esse, que me tenta a alma… e faz meu corpo vibrar de desejo…
Possuído por ele – o desejo. Esse, quase incontrolável, sonhei, dentro
do meu sonho, que te possuía ali mesmo, no elevador do meu sonho...
Tanto sonho…
Enquanto te possuía, a morena tocava-se esperando participar… talvez
comigo, talvez contigo, talvez connosco, mas no meu sonho tudo é
possível…
O meu sonho, às vezes é tão vivo, tão real que tenho medo que as pessoas o conheçam…e baixei os olhos para não o levar a ti…
Falaste-me de algo banal… há já sei, falaste do frio; e meus olhos logo
se dirigiram para o teu peito procurando evidências do mesmo…
Do frio…
Saíste do elevador, mas continuas-te no meu sonho…
Enquanto saías eu olhei as curvas do teu corpo, fixei-me nas tuas
pernas, que momentos antes entrelaçavam as minhas dentro do elevador…
Há, falta a morena…
Bem, um sonho de cada vez…
E ela neste sonho não tem espaço…
Já na rua respirei profundamente, olhei uma mota que passava e
imaginei-nos nela, contigo a conduzir, enquanto abraçado a ti, explorava
as curvas do meu sonho…
Já não chove mas ainda estou húmido!
Maldito sonho, pois não sou teu sonho…
Minha Nicole Kidman….
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