quarta-feira, maio 16, 2012
sou um simples ser humano...
adoeço e irei morrer...
mas nasci e aprendi a andar de bicicleta, de mota, de carro...
aprendi a apaixonar-me e a chorar as lágrimas da desilusão...
às vezes tento privar-me destas coisas e de muitas outras...
quiçá ir para uma cidade onde ninguém me conheça...
mas no fundo sei que isso não se pode chamar de vida...
tenho muitas memórias minhas e ninguém mas pode tirar...
mas agora quero ter memórias nossas...
adoeço e irei morrer...
mas nasci e aprendi a andar de bicicleta, de mota, de carro...
aprendi a apaixonar-me e a chorar as lágrimas da desilusão...
às vezes tento privar-me destas coisas e de muitas outras...
quiçá ir para uma cidade onde ninguém me conheça...
mas no fundo sei que isso não se pode chamar de vida...
tenho muitas memórias minhas e ninguém mas pode tirar...
mas agora quero ter memórias nossas...
terça-feira, maio 15, 2012
a absolvição é a mais
forte forma de perdão…
dirão os religiosos…
o perdão total da
suspeita e da responsabilidade…
da suspeita de pecado…
da responsabilidade
das acções, palavras, omissões…
é a libertação do
futuro que foi roubado…
o futuro que o casal não
teve…
a absolvição é a forma
de lavar o pecado…
a promessa de renascer…
os pecadores…
os melhores aprenderão
com os erros…
outros, como eu, serão
condenados na sua repetição…
que é amar…
é por aqui que me
movo, num tempo que sucedeu o passado e antecede o futuro…
quando olho para trás
devo muito a meia dúzia de pessoas, que com uma palavra, ou gesto me saciaram
os sentimentos…
os meus textos são
farrapos e seda…
seco almas e inundo outras…
sou aliciante e o
contrário…
sou noite e luz do dia…
sou manhã e anoitecer…
sou imensas lágrimas e
um sorriso…
sou descrença e sonho…
sou confronto, caos e
harmonia, nas coisas belas que se elevam nas minhas letras…
sou o virar da página,
e a página arrancada…
mas nunca a página
marcada…
sou amizade e…
nela segurança…
sou eu…
e a dor de quem fica
só pode ser esta…
uma rosa tatuada no
peito,
com seus espinhos
cravados na alma…
ali ao virar da
esquina…
segunda-feira, maio 14, 2012
o transcendente João
algures...
lá por cima...
bem acima das nuvens...
mais alto do que o arco-íris...
bem lá no alto,
existe um local mágico.
ouvi falar desse local na minha primeira desilusão de amor...
nesse local mágico,
bem acima do arco íris e ligeiramente abaixo do meu sonho,
aquele que ousarei sonhar,
no dia que te encontrar...
as estrelas brincam com os cometas,
que atrevidamente se escondem atrás de planetas...
algures...
lá por cima...
bem acima das nuvens...
mais alto do que o arco-íris...
bem lá no alto,
existe um local mágico.
nesse local as letras em fila indiana,
esperam o seu lugar, para se transformarem em palavras,
essas em frases,
essas em sentimentos na alma de quem as lê...
essas letras já formaram um nome,
um nome mágico,
que por o ser, se ficou por isso mesmo...
algures...
lá por cima...
bem acima das nuvens...
mais alto do que o arco-íris...
bem lá no alto,
existe um local mágico.
a mais bela palavra de amor escreve-se com o rasto dos cometas,
a mais bela frase de amor, escreve-se no meio das estrelas,
o mais belo sentimento é o meu universo que vive na mulher,
na mulher que amo!
algures...
lá por cima...
bem acima das nuvens...
mais alto do que o arco-íris...
bem lá no alto,
existe um local mágico.
algures...
lá por cima...
bem acima das nuvens...
mais alto do que o arco-íris...
bem lá no alto,
existe um local mágico.
ouvi falar desse local na minha primeira desilusão de amor...
nesse local mágico,
bem acima do arco íris e ligeiramente abaixo do meu sonho,
aquele que ousarei sonhar,
no dia que te encontrar...
as estrelas brincam com os cometas,
que atrevidamente se escondem atrás de planetas...
algures...
lá por cima...
bem acima das nuvens...
mais alto do que o arco-íris...
bem lá no alto,
existe um local mágico.
nesse local as letras em fila indiana,
esperam o seu lugar, para se transformarem em palavras,
essas em frases,
essas em sentimentos na alma de quem as lê...
essas letras já formaram um nome,
um nome mágico,
que por o ser, se ficou por isso mesmo...
algures...
lá por cima...
bem acima das nuvens...
mais alto do que o arco-íris...
bem lá no alto,
existe um local mágico.
a mais bela palavra de amor escreve-se com o rasto dos cometas,
a mais bela frase de amor, escreve-se no meio das estrelas,
o mais belo sentimento é o meu universo que vive na mulher,
na mulher que amo!
algures...
lá por cima...
bem acima das nuvens...
mais alto do que o arco-íris...
bem lá no alto,
existe um local mágico.
quinta-feira, maio 10, 2012
quando te vi,
não te vi...
senti!
fizeste parar o meu sangue...
bem, parar não diria, mas que abrandou, abrandou...
para logo depois correr muito mais depressa...
fantasiei uma ruiva... uma nicole kidman na minha cama...
fantasiei uma morena... uma angelina jolie na minha cama...
fantasiei uma loira... quiça da europa de leste e também ela na minha cama...
e fantasiei uma cabo-verdiana... também ela na minha cama... para dar cor à minha vida...
dizem que um amor se substitui por outro...
dizem que um amor se esquece odiando a mulher amada...
mas tropeço numa ruiva,
imagino-me com uma morena,
fantasio com a loira...
ou com aquela que seria a mãe das minhas gémeas...
agora estou velho...
as minhas mãos já parecem pergaminho...
o sal de miramar corre-me pela face...
o sol do meu moçambique ferve em meu sangue...
num desejo louco de levar a mulher ao céu na minha cama... na areia da praia...
em todo o lado...
quando te vi,
não te vi...
senti!
fizeste parar o meu sangue...
não te vi...
senti!
fizeste parar o meu sangue...
bem, parar não diria, mas que abrandou, abrandou...
para logo depois correr muito mais depressa...
fantasiei uma ruiva... uma nicole kidman na minha cama...
fantasiei uma morena... uma angelina jolie na minha cama...
fantasiei uma loira... quiça da europa de leste e também ela na minha cama...
e fantasiei uma cabo-verdiana... também ela na minha cama... para dar cor à minha vida...
dizem que um amor se substitui por outro...
dizem que um amor se esquece odiando a mulher amada...
mas tropeço numa ruiva,
imagino-me com uma morena,
fantasio com a loira...
ou com aquela que seria a mãe das minhas gémeas...
agora estou velho...
as minhas mãos já parecem pergaminho...
o sal de miramar corre-me pela face...
o sol do meu moçambique ferve em meu sangue...
num desejo louco de levar a mulher ao céu na minha cama... na areia da praia...
em todo o lado...
quando te vi,
não te vi...
senti!
fizeste parar o meu sangue...
quarta-feira, maio 09, 2012
Existe uma verdade universal que
preciso aceitar...
Que todos nós precisamos
aceitar...
Querendo ou não, ela existe, e
está presente na nossa vida...
Tudo acaba um dia...
Ninguém gosta de finais, muito
menos eu...
Em mim, os finais doem...
Rasgam-me a carne,
Trazem-me a febre,
Fazem doer-me o corpo...
O corpo, que se afasta de mim...
Do meu ser...
Da minha dor...
Tentando esquecer-se que somos um
só...
O meu corpo e eu...
Um final é sempre um final...
O último dia de verão...
A última estrofe...
O último capítulo do livro que me
fez voar...
Mas os finais são inevitáveis,
Alguns não me dão escolha...
E eu não consigo dizer adeus!...
Existe uma verdade universal que
preciso aceitar...
Que todos nós precisamos
aceitar...
Querendo ou não, ela existe, e
está presente na nossa vida...
Tudo acaba um dia...
Só não acaba o beijo que nunca te
dei...
As noites que me recusaste...
As alvoradas falando de tudo e
nada...
O cheiro da tua pele na minha...
A alma do artista, no corpo do
poeta, na pele do homem, que sou eu...
O eu, que te deseja de forma embriagada...
O eu que acorda de noite dizendo
o teu nome, num ato febril de tesão...
O eu que escreve estas palavras
existindo enquanto me lês...
Anulando-se sempre que não existo
em ti...
Existe uma verdade universal que
preciso aceitar...
Que todos nós precisamos
aceitar...
Querendo ou não, ela existe, e
está presente na nossa vida...
Tudo acaba um dia...
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