quinta-feira, maio 28, 2009
domingo, maio 24, 2009
Este blog já tem uns bons anos!
Ah o amor...
Ah o amor...
Que sentimento é esse que só devia ser "dado" as grandes
pessoas que sabem o que realmente significa essa palavra tão forte...
Mas, não... os burros amam, os tolos amam, os palhaços amam, até
os ignorantes amam... (ou pensam que amam).
Amor... as vezes nos engrandece e em outras nos deixam tão pequenininhos...
as vezes nos faz chorar em outras nos deixa rindo á toa
as vezes nos faz ter ódio, perder a fome, o sono...
as vezes nos faz sentir o pior dos homens
em outras o melhor e mais feliz de todos...
Eu não queria amar, vejo o amor como uma coisa ruim
que atropela a gente de vez em quando, mas o que seria
de mim simples mortal de passar por essa vida sem conhecer
o verdadeiro sentido desse sentimento...
as vezes tão injusto, tão falso, tão demolidor...
Desculpa... sei que esse desabafo é a razão do meu blog
mas eu preciso "gritar"...
Não estou nos meus melhores dias...
Um texto antigo!
Crescer
Crescer é amar-te.
Sonhar com um tempo que acabou por vir.
Sonhei com esta versão de mim. E ter-te é excelente, e estou aqui para te lembrar que temos um caminho, e não é justo não fazer parte dele pois dei-te alguma alma.
Odeio as amarguras da vida e desejo fazer amor contigo.
E estou aqui para te relembrar que seria injusto afastares-me.
Ví uma criança com lágrimas sujas pela vida triste que levava; ví essa mesma criança erguer-se e sonhar mais alto, querer a luz que conheceu nos olhos tristes de uma mulher maravilhosa e, e sonhou.
Cantar às estrelas, é ver-te nelas.
Cantar à lua é querer-te nua.
Cantar à vida é sonhar com a realidade que me dás.
Mulher eu, eu que te tenho, não te quero perder.
E, e és tu que me ajudarás, que terás o sacrifício da descoberta e do ensinar.
Eu, apenas maravilhado te seguirei e serei sempre eu; aquele que um dia te descobriu quando estavas tão sossegada no teu mundo, no teu cantinho.
Descobri-te num olhar, numa palavra, num desejo encoberto pela estranheza de poder ser eu aquele que te relembaria o que é ser mulher.
E fui-o, serei eu, indagarás para sempre; será possivel um doido infantil provocar-te a mais maravilhosa das sensações, a de ser mulher, a de ser amada, a de se realizar num beijo, num abraço ou na simplicidade de ser mãe.
Eu, o inigualável. Amo-te por seres tu, sómente tu.
Amo-te.
O Anjo da desilusão!
O Anjo está aqui!
Um anjo não aparece aos humanos na sua forma mística ou espectral.
O anjo toma a aparência de alguém que é vizinho, conhecido,
amigo ou um qualquer e perfeito estranho...
Que cuida de quem precisa.
O anjo é aquele que pode compreender as tuas dúvidas e as tuas tentativas,
levando-te à estrada da salvação.
Esse anjo encarnou em alguém que conheces...
Onde quer que estejas fica sabendo que estou aqui!
sexta-feira, maio 22, 2009
Au! Au! Miau! Miau! Time! Tempo!
Imobilizado entre dois sois, vejo o contorno da minha silhueta marcado num espaço que desconheço.
Lá no alto um relógio astral marca as horas, que não estão certas nem erradas, pois são apenas horas.
Imobilizo-me, e deixo passar a felicidade na sua ronda diária, na esperança que ela hoje não me encontre, para não deixar na minha boca o seu gosto, e depois eu voltar a redescobrir o azedume da dor…
Ao longe uma estrela faz-se notar. Porquê não sei. É pequenina, é azul! Estranho uma estrela azul!
Estranho porquê?
Só porque eu não conhecia uma estrela azul?
Essa pequena bela estrela, dança endiabrada no meu céu.
Hummm!
É gira e passo horas e vê-la feliz, tão longe de mim, feliz mesmo solitária no seu firmamento.
Voltando a mim, que escrevo estas palavras pensando na “minha” estrelinha, penso em mais um dia, mais uma pequena aventura no mundo que chamo esperança.
E penso naqueles que me olham, em três pessoas que me estimam e não me querem ver triste; como gosto dessas pessoas, como as estimo e adoro.
Au! Au! Miau! Miau! Time! Tempo!
Diversas formas de dizer o mesmo, em línguas diferentes.
Todas elas belas e melodiosas, todas elas puras, como a pureza de ti que navegas no oceano de esperança, que mergulhas tendo como companhia a água, o silêncio ruidoso do mar, e vês aquilo que tenho medo.
Au! Au! Miau! Miau! Time! Tempo!
Diversas formas de dizer o mesmo, em línguas diferentes.
Todas belas e melodiosas, como a doce loucura de ti que viajas a 280 quilómetros por hora montado no teu corcel preto, tendo por companhia a paisagem que teima em se afastar a um velocidade furiosa.
Au! Au! Miau! Miau! Time! Tempo!
Diversas formas de dizer o mesmo, em línguas diferentes.
Todas elas belas e melodiosas, como a sensação que experimentas quando pintas uma tela, e que tão bem conheço, sensações de calma ou desespero, de excitação ou ternura, quando dela sai uma ruiva, ou misturas de cores num oceano de prazer.
Au! Au! Miau! Miau! Time! Tempo!
quinta-feira, maio 21, 2009
Palavras!
Todas as palavras, têm uma história, e fazem também a história. A minha, a nossa! A de milhões e milhões de vidas contadas em milhões de histórias, dentro da história do nosso mundo e de muitas em mundos separados, juntos ao meu.
O peso das palavras, é o peso das emoções que lhes atribuimos, o peso que a história fez e com o que se fez, e que as palavras contribuem.
Ufa! Tanta palavra, tanta história!
Emoções, as minhas, não! Melhor!
Todas as emoções, têm sensações, e as sensações fazem parte das emoções.
As minhas emoções, repletas de sensações num mundo fechado; o meu!
Partilhado às vezes, poucas vezes, e muitas vezes quase nunca!
Frio! Calor! Uma boca húmida, pelos lábios que teimam em não me dar e que não pedirei pois temo, e temo á tanto tempo, que já não tenho palavras que descrevam as minhas emoções para tentar fazer a nossa história!
As histórias do mundo andam confundidas, e fazemos história, não as querendo na nossa!
Olho a tela vazia e as tintas teimam em secar nos dedos.
O vermelho, o verde, o azul, o amarelo, novamente o verde e por fim o preto.
A tela branca é a melhor das imagens, na minha história. As tintas secas nos meus dedos poderiam ter contado emoções em quem as olharia, e de quem as transmitiria.
Desconheço-te, não te conheço; bem palavras.
O que eu queria mesmo era conhecer-te como se pode conhecer alguém que nos quer contar a sua história, cheia de palavras, emoções e sensações.
Quem és tu?! Mulher em meu coração, que teima em não se deixar conhecer em minha alma, para eu poder ser feliz junto a ti.
Será que existes? ou és produto do meu desejo, da minha esperança, do meu sonho?...
Até te descobrir em mim, desejo conhecer e integrar-me em vários mundos e tentar ser feliz.
Acho que até eu poderei!
domingo, maio 17, 2009
Triste! Magoado! Revoltado!
Tentavas ficar imóvel, cada vez mais tempo para evitar que as lágrimas te descobrissem, ou, encolhias-te e fingias ser uma pedra para teres a resistência que precisavas.
À noite enroscavas-te como se quisesses ficar invisível para o mundo.
Mas...
Eu apareci, na tua vida de uma forma intromissora; contra a tua vontade, e lá te foste entregando... por necessidade.
Socializei-te as lágrimas e reconheci nas tuas, as minhas.
Tentei percorrer ao teu lado todos os meus medos, e mesmo não te podendo dar a mão, dei-te algo especial, e continuei, sempre, e, sempre. Nunca desistindo, pois sou imenso.
Desconfiavas e entregavas-te, querias uma declaração de amor,(mesmo quando...) e, só, recebias apoio.
Querias afastar-te e aproximavas-te, todos os dias respirando o mesmo ar que eu, chorando as lágrimas que já foram minhas num passado recente.
E eu, teu anjo da desilusão, olhava para ti, todos os dias querendo abraçar-te, encher tua face de beijos e dizendo-te que o mundo espera por ti.
Hoje vejo a menina que se fez mulher a meus olhos, a menina mulher com olhos de lua!
Contigo sonhei rasgar alvoradas falando de tudo e nada, comendo o primeiro pão da manhã, com a manteiga escorrendo pelos dedos.
Mas só passei noites em claro apaziguando as tuas lágrimas!...
Contigo sonhei, chorar e rir nos teus braços, dançando à lua cheia, tendo por palco o mundo!
Mas só passei noites ouvindo teu desespero, teus gritos e choros!...
Ao cresceres, cresci um pouco, e a minha solidão atenuou-se. O meu céu alargou-se um pouco.
A menina que se fez mulher e que jamais eu deixaria chorar sozinha, foi-se como uma tempestade, deixando marcas, numa alma impreparada.
Desolado, triste, magoado, revoltado, escrevo estas palavras.
Durante dias e dias, noites após noites, estive a teu lado.
Agora sinto-me usado.
Nunca quis uma amizade no local de trabalho!
Mas a minha primeira deu resultado! Fez-me e faz-me um bem incompreensível, acalmando todos os poros do meu corpo.
Também por ela, me atingias, com comentários simples mas insinuosos.
Com ciumes, descabidos por um anjo que me reabilitou para a vida sem perguntas ou comentários...
Bastou-lhe existir...
Hoje volto ao meu castelo, as outras amizades que pensava construir, fechei-as no baú de uma ilusão, não vá eu sofrer outra vez.
Meu anjo será sempre, embora eu não possa estar com ela, mas será sempre meu anjo!...
jotó
terça-feira, maio 05, 2009
Amigos!
Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que
fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que
partilhamos.
Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas dos finais
de semana, dos finais de ano, enfim... do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso.
Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum
desentendimento, segue a sua vida.
Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nas cartas que trocaremos.
Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices...
Aí, os dias vão passar, meses... anos... até este contacto se tornar cada
vez mais raro.
Vamo-nos perder no tempo...
Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e perguntarão: "Quem são
aquelas pessoas?"
Diremos... que eram nossos amigos e... Isso vai doer tanto!
-"Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!"
A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...
Quando o nosso grupo estiver incompleto...
Reunir-nos-emos para um último adeus de um amigo.
E, entre lágrima abraçar-nos-emos.
Então faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida,
isolada do passado.
E perder-nos-emos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida
passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes
tempestades...
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os Meus
amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!"
"Fernando Pessoa"
Um dia! Mais um!
De um consciente amor… a uma pobre ilusão…
Actos infames de um homem estranho numa noite que foi ou poderia ter sido…
Rasgar alvoradas desde o início dos tempos numa conversa sem fim, aguardando por gentis palavras, gritos de crianças, gaivotas, milhafres, cucus e cotovias…gritando á lua palavras de amor, sentimentos de tudo e nada…
Passeias pela areia molhada, com uma t shirt branca lavada em lágrimas, de uma noite que poderia ter sido a nossa…
As crianças estão agora a dormir, como gentis anjos, que de manhã se transformarão em doces diabinhos…
Uma flor, duas flores… três dias da nossa vida…
Uma aliança, de pétalas de rosa, de branco ouro, enfeitada de corais, esmeraldas, safiras e rubis… de sonhos de tudo e nada…
Olá mundo cruel, desculpa eu não mudar…
Margaridas enfeitando a nossa casa, margaridas gritando tropelias pela casa, assustando os pássaros, as árvores do nosso pomar…
O sol acorda-me indo já alto e eu espreguiço-me, testando todos os músculos, todos os ossos, todos os sonhos…
O jantar na mesa…
Um ano, dois, dez, a nossa vida…
Envelhecer-mos juntos olhando o passado, acariciando os netos…
Longas amarguras, tristezas, discussões… valeu a pena, diremos…
E este foi… ou poderia ter sido…
O meu, nosso sonho…
Feito realidade…
Em nós…
Todos os dias morre um amor!
Quase não nos percebemos mas todos os dias morre um amor. Ás vezes de uma forma lenta e gradativa, quase indolor, após anos e anos de rotina. Ás vezes melodramaticamente, com direito a palavras vexaminosas, capazes de acordar o mais surdo dos vizinhos. Morre sem um beijo antes de dormir, sem mãos dadas, sem olhares compreensivos, com um gosto salgado das lágrimas nos lábios. Morre depois de telefonemas cada vez mais espaçados, diálogos cada vez mais resumidos, de beijos cada vez mais gelados…
Alguns morrem por medo do desconhecido, medo do que pode ser novo, medo de doer depois, medo… medo…medo…, covarde medo. Medo até de que seja tão bom que não se vai aguentar perder no fim. Outros por comodismo de nem querer conhecer se aquele amor é amor mesmo, ou somente carência. Ou pior, o comodismo de não se mexer na coisa para não obrigar a ter que tomar novos rumos na vida.
Deixa morrer que é mais fácil!
Todos os dias morre um amor, embora nós, românticos mais na teoria do que na prática, tenhamos relutância em admitir.
Pode morrer como uma explosão, seguida de um suspiro profundo porque nada é mais doloroso que a constatação do fracasso, de saber que mais uma vez um amor morreu. Porque, por mais que não queiramos aprender, a vida sempre nos ensina alguma coisa!
Esta é a lição: qualquer amor pode morrer! E todos os dias, em algum lugar do mundo, existe um amor sendo assassinado. Existem também amores que clamam por um tiro de misericórdia: ainda estão juntos mas comportam-se como um cavalo ferido, à espera de ser sacrificado.
Existem também os amores fantasma, aqueles que se recusam a admitir que já morreram. São capazes de perdurar anos, como mortos-vivos sobre a terra, teimando em resistir apesar das camas separadas, dos beijos frios e burocráticos, do sexo sem amor (se houver). Esses não querem ser sacrificados, mas irão morrendo aos poucos. Mas eu, quase já desistindo da minha busca, pude ainda encontrar uma outra classificação:
Os amores vencedores! Aqueles que apesar da luta diária pela sobrevivência, das infinitas contas para pagar, da paixão que decresce com o decorrer dos anos e das brigas que não levam a nada, ressuscitam das cinzas e revelam-se fortes, pacientes e esperançosos. São de uma beleza tão pura e rara que parecem lendas. O que esses poucos vencedores falam é que esse amor foi suado, trabalhado, bem administrado nas centenas de vivências do quotidiano. Não é um prémio da lotaria, nem sorte nem magia. É simplesmente o resultado concreto daquilo que foi um relacionamento maduro e crescente entre duas pessoas.
Se tens um amor, trata-lo, como uma coisa preciosa… não deixes morrer ou morrerás um pouquinho também.
O cientista e a mulher que dá o corpo em troca de "sentimentos" Estavam os dois a enamorar-se por uma escultura. Estão os dois ...
